FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

Crocodylia
Hydromedusa tectifera Cope, 1869 é uma espécie de cágado onde as fêmeas podem
atingir ate 30 cm. Uma das principais características desta espécie é seu pescoço
comprido, o que lhes confere o nome popular de cágado-pescoço-de-cobra. De
coloração escura tanto no plastrão como no casco, seu pescoço possuí uma lista
longitudinal preta que contrasta com a parte clara inferior. As placas do casco são em
formato de pirâmide. Apresenta distribuição ampla pelo Sul e sudeste brasileiro
ocorrendo também no Norte da Argentina.
Família Alligatoridae
Os aligatorídeos se diferenciam dos demais crocodilianos pela sínfise mandibular curta e pela
acomodação de todos os dentes mandibulares em depressões da maxila quando a boca está
fechada, não deixando nenhum dente mandibular à mostra. A família se distribui
principalmente pela pelo sul da América do Norte, América Central América do Sul, Caribe,
tendo um único representante na Ásia, restrito ao rio Yangtze e seus afluentes (China). A
família conta com sete espécies distribuídas em três gêneros. O gênero Melanosuchus foi
recentemente sinonimizado com Caiman (Brochu, 1999).
Caiman latirostris (Daudin, 1801) espécie de jacaré de coloração verde-olivia, de
médio porte não excedendo 2m de comprimento. Não apresenta grandes populações
da espécie, o que pode ser um indício da intensa caçada nos séculos passados. Habita
diferentes ambientes como várzeas, manguezais, lagoas marginais em geral associado
a matas úmidas. Com ampla distribuição na região sudeste da América do Sul,
incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai (IUCN). No Brasil, ele é
encontrado na região costeira desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Está
presente também nas bacias do São Francisco e Paraná até o Rio Paraguai, no
extremo oeste de sua distribuição.
3.2.2 Espécies Raras, Ameaçadas e Endêmicas
AVES
Sete espécies de aves registradas no Polígono Bertioga constam em alguma categoria de
ameaça segundo as listas estadual e global (SMA-SP, 1998; IUCN, 2007), conforme apresentado
na Tabela 17. Na lista brasileira nenhuma espécie é enquadrada como ameaçada (MMA, 2003).
Isso representa 10,6% de todas as espécies ameaçadas listadas para a região (n = 66).
Estas espécies se distribuem nas categorias de ameaça nas diferentes listas (SMA-SP, 1998;
IUCN, 2007) da seguinte maneira: uma espécie em perigo, três vulneráveis e cinco quase
ameaçadas. Cabe ressaltar que duas espécies são incluídas em categorias distintas entre as
listas, e desta forma são contabilizadas duas vezes (sete espécies ameaçadas e nove espécies
considerando as categorias).
Módulo FAUNA 103