FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Figura 30 - Bromélias: (a) alta densidade de Vriesea rodigasiana E. Morren – P14; (b) Nidularium billbergioides (Schult. f.) L.B. Sm., Fazenda da Família Pinto – P15; (c) Nidularium innocentii Lemaire, Praia do Itaguaré – P3; (d) Bromelia antiacantha (Beer) Bertol., Praia do Itaguaré – P2; (e) Vriesea philippocoburgii Wawra, Cond. Costa do Sol – P6; (f) Vriesea ensiformis (Vellozo) Beer – P15. 158 Módulo VEGETAÇÃO E FLORA
4.2.5 Táxons de Especial Interesse para a Conservação 4.2.5.1 Espécies Raras, Endêmicas e Ameaçadas de Extinção Quanto à distribuição geográfica das espécies, algumas delas eram endêmicas. Uma espécie merece destaque. No Estado de São Paulo, Ladenbergia hexandra (Rubiaceae) foi coletada apenas no Município de Bertioga. Adicionalmente, Borreria ocimifolia, Canistrum perplexum, Dendropanax exilis, Dendropanax monogynus, Eriotheca pentaphylla (Figura 3b), Faramea tetragona, Kielmeyera decipiens, Maytenus ubatubensis, Psychotria leitana, Roupala paulensis e Serjania dura são endêmicas do Estado de São Paulo (do litoral paulista, no geral – volumes da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo e Ferrucci & Somner. 2006). Outras são endêmicas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. É o caso de Alcantarea regina, Ardisia martiana, Daphnopsis martii, Daphnopsis schwackeana, Mollinedia cf. gilgiana e Mollinedia cyatantha. Outras são citadas como raras (e.g., Trichilia lepidota var. schumanniana e Psychotria nemorosa) e duas bromélias são possíveis novas ocorrências para o Estado, não citadas na Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo: Aechmea gamosepala e Vriesea atra. Por outro lado, algumas espécies possuem a região de estudo como o limite Sul de sua distribuição, como Centropogon cornutus (Figura 24B), Cereus fernambucensis e Virola gardneri. Entre as espécies de ocorrência confirmada, foram encontradas 44 espécies com algum grau de ameaça de extinção internacional, nacional e/ou estadual (Tabela 23). A maioria destas foi enquadrada na categoria Vulnerável, como Elaphoglossum herminieri (Figura 31B). Outras entretanto, foram citadas como proprietárias de graus de ameaça mais altos. É o caso de Brosimum glaziovii, Calycorectes australis, Cedrella fissilis, Croton sphaerogynus, Codonanthe carnosa, Inga sellowiana, Nectandra psammophila, Pouteria psammophila, Rudgea vellerea e Selaginella mendoncae, listadas na categoria Em Perigo. Outras espécies que merecem destaque especial: Mollinedia cf. gilgiana, Plinia complanata, Vriesea hieroglyphica (Figura 31A) e Wilbrandia hibiscoides são citadas como em risco crítico de extinção. E apesar de sua identificação ainda não ter sido confirmada por especialistas, Mollinedia cf. oligotricha é citada como provavelemnte extinta na natureza. A maioria delas ocorre nas diferetes fisionomias da restinga e nas florestas ombrófilas do Polígono Bertioga, apesar do registro exclusivo de Pilocarpus cf. giganteus no Costão Rochoso. Se considerarmos a ocorrência Piper hoehnei (EX - isótipo da espécie coletado em Bertioga em 1940) e de Salacia mosenii (VU), a lista de espécies ameaçadas seria ainda maior. Mesmo que a maioria das pteridófitas (monilófitas e licopodiófitas) encontradas na área do Polígono sejam relativamente comuns, algumas espécies merecem destaque. Além das ameaçadas de extinção apresentadas na Tabela 23, Hecistopteris pumila foi pouco coletada no Sudeste do Brasil, podendo ser considerada rara (Nonato & Windisch 2004). Outras 14 espécies foram citadas em alguma das listas consultadas dentro das classes: Provavelmente ameaçada de extinção (NT) ou Dados Deficientes (DD), classes estas que não foram consideradas aqui como classes de ameaça, apesar de demonstrarem certo grau de vulnerabilidade e/ou falta de conhecimento associado a estas espécies. Módulo VEGETAÇÃO E FLORA 159
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PETRONE, Maria Thereza Schorer. A L
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