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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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No Anexo 14 encontram-se listadas as espécies com sua distribuição através dos biomas e suas<br />

preferências de hábitat. Entre os pequenos mamíferos predominam espécies da Mata<br />

Atlântica, e espécies com distribuição na Mata Atlântica e nas áreas abertas. É interessante<br />

notar que mesmo as espécies cuja distribuição abrange a caatinga ou o cerrado dependem de<br />

cobertura vegetal, sendo encontrada nas áreas abertas em bordas de mata. Neste grupo<br />

encontramos também as duas espécies endêmicas.<br />

Entre os grandes mamíferos e os quirópteros, as distribuições de modo geral abrangem<br />

diversos biomas. São espécies generalistas e com grande capacidade de deslocamento, mas<br />

também dependem de cobertura vegetal para abrigo e alimento (no caso das espécies<br />

frugívoras).<br />

A distribuição ampla faz com que a principal ameaça aos grandes mamíferos seja a caça. No<br />

caso dos morcegos, as modificações do hábitat podem reduzir os abrigos disponíveis e alterar<br />

a capacidade de suporte do ambiente, diminuindo a quantidade de frutos disponíveis ou as<br />

épocas de frutificação, por exemplo.<br />

Segundo Cerqueira (2000a), as restingas apresentam uma fauna empobrecida, com poucos<br />

endemismos. A lista produzida neste relatório sugere que a complexidade das feições<br />

vegetacionais da região estudada, a proximidade das áreas protegidas da Serra do Mar, e a<br />

presença de uma floresta de transição entre a encosta e a restinga possibilita a existência de<br />

uma fauna de mamíferos bastante rica, diferindo nesse aspecto das demais baixadas<br />

litorâneas.<br />

Por outro lado, as afinidades faunísticas encontradas aqui, com predominância de elementos<br />

da Mata Atlântica e espécies com distribuição na caatinga e no cerrado, é também descrita<br />

para restingas por outros autores, e mesmo para outros grupos de vertebrados (Cerqueira,<br />

2000a).<br />

ANFÍBIOS E RÉPTEIS<br />

Poucas espécies consideradas raras de anfíbios foram registradas, o sapinho de mata<br />

Ischnocnema cf. randorum, pode ser considerado o mais raro. Seu registro se deve a um único<br />

exemplar presente na coleção do MZUSP. Algumas espécies listadas aqui não são consideradas<br />

raras porem já sofreram declínios populacionais.<br />

A rã Thoropa miliaris e Cycloramphus boaraceencis apesar de serem espécies abundantes no<br />

Polígono ambas sofreram declino populacional na Estação Ecológica de Boracéia (Heyer et al,<br />

1990). A presença destas espécies no Polígono Bertioga demonstra o bom estado de<br />

preservação da região.<br />

Diversas espécies de répteis presentes na área de estudo podem ser consideradas raras.<br />

Dentre os lagartos considerados raros estão o calango Mabuya caissara, uma espécie também<br />

considerada ameaçada, e o camaleão Polychrus marmoratus que, apesar de ter uma grande<br />

distribuição pela Mata Atlântica, está pouco representado nas coleções científicas.<br />

110 Módulo FAUNA

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