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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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glândulas presentes em todo o corpo, podendo se concentrar em regiões específicas do corpo<br />

como, por exemplo, as características glândulas parotóides que se formam atrás dos olhos e<br />

sobre os tímpanos (PNMA, 1997). A família possui representantes que vivem em formações<br />

abertas e formações cobertas por matas (Strüssmann et al., 2000).<br />

Dendrophryniscus brevipollicatus Jiménez de la Espada, 1871 é uma pequena<br />

espécie de sapo, cerca de 20mm, com focinho afilado e ponta dos dedos dilatada.<br />

Possui coloração cinza e um desenho no dorso em forma de “X”. Vive associado a<br />

bromélias no interior das matas do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro (Izechohn &<br />

Carvalho-e-Silva, 2001). Dendrophryniscus brevipolicatus é encontrado com<br />

freqüência nas axilas de bromélias concomitantemente com ovos e larvas de sua<br />

espécie. Alguns aspectos sobre sua biologia ainda precisam ser estudados<br />

detalhadamente, como a sua vocalização e a sua suscetibilidade ambiental.<br />

Exemplares MZUSP: 136179-136181. Exemplares CFBH: 12686-12694.<br />

Rhinella hoogmoedi Caramaschi & Pombal, 2006 é uma espécie classificada anterior<br />

como Chaunus gr. margaritifer. Sapo de tamanho médio, cerca de 5cm, cristas ósseas<br />

na região da cabeça, que juntamente à coloração marrom ou avermelhado dos<br />

indivíduos, lhes confere um aspecto de folha seca (Anexo 7 – Figura 19). Vive<br />

associada a áreas florestais, em especial nas florestas de restinga, forrageando o chão<br />

da mata. Apresenta reprodução explosiva, onde os machos vocalizam durante a noite<br />

e o dia, junto ao chão ou em troncos até 60 cm do chão, nas margens de poças<br />

temporárias (Pombal & Gordo, 2004). Ocorre do Ceará até o Estado do Paraná<br />

(Caramaschi & Pombal, 2006).<br />

Exemplares MZUSP: 136212-136218. Exemplares CFBH: 9758-9763; 12120.<br />

Rhinella icterica (Spix, 1824) é um sapo de grande porte, conhecido popularmente<br />

como sapo cururu. Apresenta dimorfismo sexual, onde os machos menores apresentam<br />

coloração uniforme verde e uma grande glândula parotóide em relação a fêmea. As<br />

fêmeas em geral apresentam coloração marrom com branco e são de maior tamanho.<br />

Sua reprodução é estimulada após chuvas intensas, onde machos vocalizavam na beira<br />

de corpos ambientes lênticos, permanentes ou temporários, sua desova é em forma<br />

de cordão com centenas de ovos. Distribuído pela região sudeste do Brasil chegando a<br />

Argentina e Paraguai (Frost, 2007). Pode ser encontrado em áreas abertas com<br />

freqüência.<br />

Exemplares MZUSP: 136206. Exemplares CFBH: 7668-7669.<br />

Rhinella ornata (Wied-Neuwied, 1821) é um sapo de médio porte, que habita o chão<br />

da mata. Apresenta coloração cinza, com uma faixa branca entre duas pretas no meio<br />

do dorso. Possui atividade predominante noturna, e se refugia durante a noite em<br />

tronco, tocas no chão e rochas (Haddad & Sazima, 1992). A vocalização dos machos<br />

apresenta dois turnos, um ao anoitecer e outro na aurora (Pombal & Gordo, 2004).<br />

Sua desova é parecida com um cordão gelatinoso contendo diversos ovos. Abundante<br />

na baixada litorânea é uma das poucas espécies com registros de reprodução em água<br />

Módulo FAUNA 81

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