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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Compartimentos do Relevo na Planície Costeira de Bertioga<br />

Os compartimentos do relevo encontrados na planície costeira de Bertioga/São Sebastião<br />

foram delimitados com auxilio de imagens de satélite e ortofotos e estão descritos a seguir:<br />

• Planície Intertidal – ou planície de mangue. Compartimento mais baixo do relevo que<br />

se encontra a poucos metros acima do nível do mar. Área de acumulação de<br />

sedimentos finos e de extrema fragilidade ambiental;<br />

• Planície Fluvial - Compartimento geralmente localizado em áreas mais distantes da<br />

linha de costa e acima das áreas de planície intertidal. As formas são geralmente<br />

planas e de terrenos alagadiços;<br />

• Terraço marinho - Constituído de formas em patamares mais elevados do que a<br />

planície fluvial, geralmente contornando os morros (os quais auxiliam a retenção de<br />

sedimentos e conseqüentemente);<br />

• Morros Isolados - São formações do Embasamento cristalino apresentam em formas<br />

arredondadas, representando desgaste. Alguns desses morros se encontram<br />

desgastados (pelo uso antrópico pela retirada de solo para aterro de áreas alagadiças);<br />

• Planície costeira - áreas intermediárias entre os terraços marinhos e as planícies<br />

fluviais e intertidais. São áreas planas arenosas, levemente onduladas com a presença<br />

de cordões litorâneos.<br />

5.3 Fragilidade do Meio Físico<br />

A metodologia de determinação da Fragilidade do Polígono Bertioga (Mapa 17.<br />

Fragilidade do Meio Físico) consistiu em correlacionar os dados do meio físico, relevo,<br />

solo, litologia, bem como a cobertura vegetal, conforme apresentada na Tabela 25.<br />

Ross (1994), propõe que por meio de uma análise integrada dos componentes do meio físico é<br />

possível obter graus de fragilidade ambiental de acordo com a correlação dessas<br />

características. Esses graus foram definidos como fragilidades designadas às condições ideais,<br />

ou seja, sem intervenções de eventos exógenos, incluindo intervenções do homem.<br />

Qualquer alteração que venha a ocorrer na cobertura vegetal da área modificará o índice de<br />

fragilidade correspondente. Essa classificação se apóia no grau de proteção que a vegetação<br />

apresenta em condições naturais da planície costeira, sendo esta considerada em estado de<br />

equilíbrio dinâmico quando em estágio mais avançado de desenvolvimento, ou seja, seguindose<br />

o padrão arbóreo/arbustivo.<br />

Essa metodologia também se baseia, em parte, nos conceitos regidos pelos princípios de<br />

Unidades Ecodinâmicas de Tricart (1977), segundo a qual classificam-se de acordo com os<br />

processos morfogenéticos do relevo (morfogênese e pedogênese).<br />

Tabela 25. Distribuição das porcentagens da Fragilidade Ambiental.<br />

192 Módulo MEIO FÍSICO

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