FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

(1992, 1994) seriam mais adequados às áreas com declividades acentuadas, como a Serra do
Mar, onde a condição de relevo condiciona a classificação da Fragilidade Ambiental.
Como essa metodologia contemplava muito mais os compartimentos do relevo nas áreas
continentais e as planícies não tinham uma definição de fragilidade adequada, Ross et al.
(2007) propuseram a inclusão de uma categoria ainda qualitativa para designar a fragilidade
nas planícies fluviais. Esses compartimentos do relevo recebem a denominação de fragilidade
muitíssimo alta, indo além das fragilidades encontradas anteriormente, e passando a receber
um número de classificação entre as que recebem essa denominação. Desta forma, para este
diagnóstico serão utilizadas as tabelas de classificação qualitativas da fragilidade propostas
por Ross et al. (2007).
Na Tabela 26 são apresentadas as fragilidades dos tipos de solos. Outro parâmetro de
avaliação da fragilidade é o grau de cobertura vegetal, apresentado na Tabela 27. Outro fator
que foi incorporado na metodologia inicial foi a pluviosidade (Tabela 28), relacionada à
intensificação dos processos erosivos, tornando algumas áreas ainda mais frágeis.
Tabela 26. Fragilidade dos tipos de solos.
Tipo de solo Classificação de Fragilidade %
Espodossolo Média 70
Hidromórfico Alta 90
Gleyssolo Muitíssimo alta 100
Cambissolo alta 90
Tabela 27. Fragilidade ambiental de acordo com o grau de cobertura vegetal.
Tipo de vegetação Cobertura/fragilidade
Floresta de restinga Alta
Floresta de mangue Muito alta
Tabela 28. Graus de Fragilidade frente aos Índices de Pluviosidade.
Índice de Pluviosidade Fragilidade
< 1.000 Baixa
1.000 – 2.000 Média
> 2.000 Alta
O fator pluviométrico se caracteriza como complementação da fragilidade, sobretudo para
áreas de acentuada declividade e solos rasos, como é o caso da Serra do Mar, onde há
predomínio de solos do tipo cambissolo.
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