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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Cabe mencionar que diversas localidades dentro do Polígono não foram visitadas na etapa<br />

atual do estudo devido ao curto período de amostragem em campo e a limitação de acesso às<br />

áreas. Desta forma, a não inclusão destas áreas no presente item deve ser visto com cautela.<br />

MAMÍFEROS<br />

Com base no mapa de vegetação proposto por Lopes, 2007 (Anexo 5), e nas observações<br />

resultantes do levantamento de dados primários, pode-se considerar que embora a área como<br />

um todo seja de grande interesse do ponto de vista científico, algumas feições vegetais<br />

podem ser destacadas no que diz respeito à futuros levantamentos.<br />

As áreas consideradas prioritárias para complementar os dados e fornecer subsídios para um<br />

plano de manejo da região são as áreas de transição entre a floresta de encosta e a floresta<br />

de restinga, as áreas de restinga alta, restinga baixa e floresta paludosa (Lopes, 2007).<br />

Apresentando-se a possibilidade de futuros levantamentos, as áreas a ser amostradas<br />

deveriam concentrar-se na Área 1 do Polígono, que não só é o de maior extensão, como<br />

apresenta menor número de pontos amostrados, em comparação com as Áreas 2 e 3 do<br />

Polígono. Dentro do Polígono Bertioga, duas metodologias seriam interessantes para a<br />

complementação dos dados já levantados:<br />

• Utilização de armadilhas de contenção, armadilhas de queda e armadilhas<br />

fotográficas; e<br />

• Busca ativa de exemplares e de evidências indiretas.<br />

Os dois primeiros tipos de armadilhas são próprios para a captura de mamíferos de porte<br />

pequeno e médio. As armadilhas de contenção viva, do tipo Sherman ou Tomahawk, são<br />

tradicionalmente utilizadas em inventários. O segundo tipo, armadilhas de queda ou pitfall<br />

traps, consiste de baldes plásticos de 30, 60 ou 100 litros enterrados até que a abertura fique<br />

no nível do solo, montados em forma de estrela, com três ou quatro baldes dispostos em<br />

torno de um balde central, distantes cerca de 5m, e unidos a ele através de uma barreira<br />

formada por faixas de plástico de 60cm de altura sustentadas por ripas de madeira.<br />

O propósito das faixas de plástico é direcionar os animais para que caiam nos baldes. Uma<br />

montagem alternativa consiste em formar transectos com o comprimento desejado,<br />

compostos por baldes distantes 5m uns dos outros e unidos por faixas de plástico. Da mesma<br />

forma que as armadilhas de contenção, o tamanho dos baldes das armadilhas pitfall limita o<br />

tamanho dos animais que podem ser amostrados, além de permitir que algumas espécies de<br />

hábitos saltatoriais ou escansoriais como roedores caviomorfos consigam escapar.<br />

Por outro lado, tem sido demonstrado que diversas espécies de pequenos mamíferos de<br />

hábitos semi-fossoriais, antes consideradas raras em inventários, são amostradas quase que<br />

exclusivamente através deste método (Corn, 1994; Umetsu et al., 2006), sendo desejável<br />

portanto que inventários de mamíferos empreguem tanto armadilhas do tipo pitfall quanto<br />

armadilhas tradicionais.<br />

122 Módulo FAUNA

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