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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Vive em pequenos grupos de até 50 indivíduos, tanto em ambientes florestais quanto abertos<br />

(Castellanos, 1983). Os grupos normalmente constituem-se de poucos (normalmente um)<br />

machos e diversas fêmeas que cooperam para obtenção de alimentos e defesa contra<br />

predadores. Alimentam-se de raízes, frutos, tubérculos, bulbos, rizomas, cactos e<br />

invertebrados.<br />

Tayassu pecari (Link, 1795) - Porco-do-mato, queixada<br />

Como o cateto, o queixada é amplamente distribuído: desde os Estados Unidos até nordeste<br />

da Argentina. No Brasil está presente em todos os Estados, e aparentemente ausente na<br />

Caatinga (Tiepolo e Tomas, 2006).<br />

O grupo é sempre muito coeso, e pode ser composto por centenas de indivíduos,<br />

apresentando uma estrutura de relações sociais hierarquizada. São animais onívoros, se<br />

alimentando desde invertebrados e pequenos vertebrados a tubérculos e frutas (Bodmer,<br />

1991). Por esse motivo, são considerados uma espécie de grande importância na estruturação<br />

da comunidade florestal, atuando como predadores e dispersores de sementes (Bodmer,<br />

1991).<br />

Podem ser indicadores de qualidade ambiental, uma vez que não suportam áreas<br />

fragmentadas e alteradas, fato que, em conjunto com a caça, é a os principal causa do<br />

declínio das populações naturais. A aquisição de doenças através do contato com animais<br />

domésticos pode contribuir para esse cenário, tornando o queixada talvez o mamífero mais<br />

ameaçado em grandes áreas dos Neotrópicos.<br />

Ordem Carnivora<br />

Família Felidae<br />

Leopardus pardalis (Linaeus, 1758) – Jaguatirica<br />

A jaguatirica pode ser encontrada desde o México até o norte da Argentina, estando em quase<br />

todos os estados brasileiros (exceto Rio Grande do Sul). É um predador de médio porte, sendo<br />

primariamente noturno, solitário e terrestre. Apresentam grande variação na área de vida e<br />

sua dieta carnívora é constituida primariamente de pequenos vertebrados, podendo<br />

eventualmente consumir presas maiores (Cheida, et al. 2006). A foto (Anexo 6– Foto 09) de<br />

um indivíduo do gênero Leopardus (Ibiosfera, 2007) reintroduzido na área serve como registro<br />

desta espécie para a região, porém a identificação no nível específico é duvidosa, uma vez<br />

que as diferenças entre esta e as outras espécies (ver abaixo) são muito sutis e de dificil<br />

diagnose.<br />

Leopardus tigrinus (Screber, 1775) – Gato-do-mato<br />

Ocorre desde a Costa Rica ao norte da Argentina, ocupando todos os biomas brasileiros. É<br />

considerado o menor felino selvagem do Brasil, com tamanho equiparável ao do gato<br />

doméstico. Possui habito semelhante a L. pardalis, embora predem preferencialmente presas<br />

menores (devido ao tamanho reduzido). Sofre muita pressão de caça (principalmente por<br />

60 Módulo FAUNA

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