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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Ordem Primates<br />

Família Atelidae<br />

Alouatta guariba (Humbolt, 1812)- Bugio, guariba<br />

O gênero Alouatta é um dos gêneros de primatas com de maior distribuição, desde o México<br />

até a Argentina. Apresenta 6 espécies no território nacional, sendo 3 delas exclusivas da<br />

Amazônia e apenas uma endêmica da Mata Atlântica. A. guariba é portanto a única espécie<br />

que pode ser encontrada no Estado de São Paulo (Eisenberg e Redford, 1999). Um indivíduo<br />

foi registrado para a região de São Sebastião (tabela 2), e a presença ou não deste gênero na<br />

área poderá ser verificada através de entrevistas, avistamento ou registro da vocalização.<br />

Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806) – Mono-carvoeiro<br />

Ocorre nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, habitando tanto florestas primárias<br />

quanto secundárias (Bicca-Marques et al. 2006). São os maiores primatas neotropicais,<br />

alimentando-se de folhas, frutos, flores, sementes, néctar, pólen, bambus e samambaias<br />

(Carvalho et al., 2004; Strier, 1991). Sua dieta pode variar dependendo com o grau de<br />

degradação da área, com o aumento do consumo aumento de folhas em regiões<br />

fragmentadas, provavelmente pela diminuição de disponibilidade de recursos. Podem formar<br />

grupos grandes de 20 a 60 indivíduos, ocupando áreas de até 860 ha. Sua ocorrência não foi<br />

constatada na região, mas segundo Grelle (2000) a grande distribuição destes animais abrange<br />

a região de Bertioga e sua amplitude altitudinal permitiria sua presença na região, fato este<br />

que ainda precisa ser verificado.<br />

Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt 1812) – Sagüí<br />

Endêmico da Mata Atlântica dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo.<br />

Ocorrem em diversos tipos de formações vegetais, inclusive áreas fragmentadas e em<br />

regeneração (Bicca-Marques, 2006). São diurnos e arborícolas, possuindo uma dieta onívora.<br />

São oportunistas, alimentando-se principalmente de insetos, néctar e exsudados de plantas<br />

(gomas, resinas e látex), mas se alimentando também de flores, sementes, moluscos, ovos e<br />

pequenos vertebrados (Vilela e Faria, 2002).<br />

Podem formar grupos de 2 a 13 indivíduos com mais de um casal adulto com algum grau de<br />

hierarquização nas relações sociais. Encontra-se como ameaçado na Lista Oficial das Espécies<br />

da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção provavelmente em decorrência da perda de<br />

habitat e caça para comércio ilegal (Rylands e Chiarello, 2003). Assim como B. aracnoides,<br />

sua ocorrência não foi registrada para a região, embora esteja dentro de sua área de<br />

distribuição. Evidências de sua presença serão buscadas durante a coleta de dados primários.<br />

64 Módulo FAUNA

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