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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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4.2.5.1 Espécies Exóticas e Invasoras e Problemas Identificados<br />

Durante as atividades de campo constatou-se a ocorrência de ao menos 25 espécies exóticas<br />

dentro dos limites do Polígono Bertioga. Como é possível observar na Tabela 24, a grande<br />

maioria destas espécies teve distribuição restrita a poucos pontos visitados. Nestes pontos, a<br />

densidade destas espécies foi via de regra baixa (um ou poucos indivíduos). Constatou-se que<br />

os principais locais de ocorrência destas espécies foram áreas modificadas ou freqüentadas<br />

pelo homem, como beira de estradas e linhas de transmissão, que podem funcionar como<br />

vetores de dispersão destas espécies.<br />

Um dos pontos de maior ocorrência de espécies exóticas foi um trecho de estrada próximo ao<br />

ponto sobre o Rio Guaratuba na SP-55, utilizado para a habitação/abrigo de pessoal local e<br />

para a venda de caranguejos coletados no manguezal contíguo. No Parque Tuim (Área 3I),<br />

várias espécies ornamentais exóticas (Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum., Etlingera elatior<br />

(Jack) R.M. Sm. e Heliconia spp.) foram observadas na borda do Polígono.<br />

São espécies geralmente frutíferas (e.g. Manga, Jambo, Banana, Mamão) ou ornamentais (e.g.<br />

Chapéu-de-Sol, Sombreiro) que são frequentemente disseminadas de forma voluntária pelo<br />

homem. Poucas espécies possuem a capacidade de se reproduzir sem a ajuda do homem e<br />

apresentaram maior frequência e densidade no Polígono. Entre as árvores, Terminalia<br />

catappa (Chápeu-de-sol – Figura 31D), Mangifera indica (Manga) e Psidium guajava (Goiaba)<br />

foram as mais frequentes.<br />

A primeira é comumente usada na beira de praia para gerar sombra aos banhistas e minimiza<br />

a degradação das restingas herbácea e arbustiva. As demais são frutíferas apreciadas e<br />

disseminadas pelo homem e outros animais. A goiaba, em especial, é bastante freqüente no<br />

Brasil, podendo até ser uma espécie subespontânea. A nativa Clitoria fairchildiana<br />

(Sombreiro), comum nas beiras de estrada da região, não foi encontrada ocorrendo<br />

naturalmente na região.<br />

Entre as ervas, algumas espécies foram freqüentes e merecem certa atenção. Apesar de<br />

nenhuma delas ter apresentado densidades típicas de espécies invasoras, estas possuem<br />

facilidade de dispersar seus propágulos e colonizar áreas alteradas, representando um risco<br />

potencial. Algumas delas são consideradas como subespontâneas em alguns pontos do país,<br />

pois se adaptaram bem às condições locais.<br />

Dentre elas estão: Hedychium coronarium (Lírio-do-Brejo), Impatiens walleriana (Maria-semvergonha)<br />

e as pteridófitas Deparia petersenii (Figura 31F), Macrothelypteris torresiana,<br />

Nephrolepis hirsutula, Pteris vittata e Thelypteris dentata (Figura 31E).<br />

Vale ressaltar que nenhuma das espécies mencionadas acima apresentou densidades que<br />

representem um risco ao bom funcionamento das comunidades ecológicas do Polígono<br />

Bertioga.<br />

Módulo VEGETAÇÃO E FLORA 161

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