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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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(a) (b)<br />

Fonte: Sociedade Hans Staden, 1942.<br />

Colorização: Zanettini Arqueologia 2007.<br />

Fonte: Sociedade Hans Staden, 1942. Colorização:<br />

Zanettini Arqueologia 2007.<br />

Figura 46. (A) Gravura do livro de Hans Staden com representação da sociedade<br />

tupinambá que ocupavam a região entre o litoral norte paulista e o atual Estado do Rio<br />

de Janeiro. (B) Gravura do livro de Hans Staden onde aparecem as ações de pesca que<br />

marcavam o cotidiano das sociedades tupinambás que habitavam a região entre o litoral<br />

norte paulista e o atual Estado do Rio de Janeiro.<br />

7.2.1.3 Cenário 3 – A Conquista e o “Sertão Litorâneo” Colonial<br />

Os primeiros registros históricos de que dispomos sobre a interação entre os conquistadores<br />

europeus e a macro-área de interesse desta pesquisa são as várias cartografias produzidas<br />

durante os primeiros anos do século XVI. Assim, as referências toponímicas que se referem a<br />

um porto de São Vicente e a um Porto ou Ilha de São Sebastião remontam aos mapas de<br />

Canério e de Kustmann II, ambos datados de 1505-1506, e também ao mapa de<br />

Waldseemüller, de 1507. Tais referências demonstram que essas áreas já eram conhecidas dos<br />

nautas seiscentistas, que as utilizavam como pontos de referência para navegação e como<br />

áreas de “aguada” e de abrigo, tão importantes em suas viagens oceânicas. Muito mais do que<br />

simples representações artísticas das novas terras, esses documentos cartográficos precisam<br />

ser entendidos como verdadeiros instrumentos de Conquista na medida em que eram guias de<br />

navegação cujo valor era francamente reconhecido pela coroa portuguesa que, zelosa,<br />

estabeleceu, nessas primeiras décadas, uma rígida política de controle dessas informações<br />

(DURAN, 2008, p.153-156).<br />

O estudo da historiadora Lucy Hutter, sobre os aspectos navegação para o Brasil nos séculos<br />

XVII e XVIII não deixam dúvidas sobre a continuidade da importância dessas referências<br />

geográficas, acrescentando, ainda, outra área relativamente próxima da que ora analisamos,<br />

a saber: o arquipélago de Alcatrazes. Nas palavras dessa pesquisadora:<br />

Módulo PATRIMÔNIO CULTURAL 265

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