FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Tabela 23. Lista das espécies ameaçadas e suas respectivas fisionomias de ocorrência no Polígono Bertioga. Família Espécie IUCN FB SMA RES FOD Arecaceae Euterpe edulis Mart. EP VU 1 1 Asteraceae Mikania hastato-cordata Malme VU 1 Begoniaceae Begonia dentatiloba A. DC. VU 1 Bignoniaceae Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. VU 1 1 Bignoniaceae Tabebuia obtusifolia (Cham) Bureau VU 1 1 Bromeliaceae Billbergia pyramidalis (Sims) Lindl. VU 1 Bromeliaceae Vriesea hieroglyphica (Carrière) E. Morren CR 1 Cucurbitaceae Wilbrandia hibiscoides Silva Manso CR 1 Cyatheaceae Cyathea glaziovii (Fée) Domin VU 1 Dryopteridaceae Elaphoglossum cf. iguapense Brade VU 1 Dryopteridaceae Elaphoglossum herminieri (Bory ex Fée) T. Moore VU 1 1 Euphorbiaceae Croton sphaerogynus Baill. EP 1 Fabaceae Inga praegnans T.D. Penn. VU 1 Fabaceae Inga sellowiana Benth. EP 1 Gesneriaceae Codonanthe carnosa (Gardner) Hoehne EP 1 Gesneriaceae Codonanthe devosiana Lem. VU 1 1 Lauraceae Aiouea cf. bracteata Kosterm. VU VU 1 Lauraceae Nectandra psammophila Nees & Mart. ex Nees EP 1 Lauraceae Ocotea odorifera Rohwer VU VU 1 Meliaceae Cedrella fissilis Vell. EP 1 Meliaceae Trichilia silvatica C. DC. VU 1 Monimiaceae Mollinedia cf. gilgiana Perkins CR VU VU 1 Monimiaceae Mollinedia cf. oligotricha Perkins EX 1 Monimiaceae Mollinedia cyatantha Perkins VU 1 Moraceae Brosimum glaziovii Taub. EP VU 1 Moraceae Ficus pulchella Schott ex Spreng. VU 1 1 Myrtaceae Calycorectes australis D. Legrand EP 1 Myrtaceae Eugenia brasiliensis Lam. VU 1 Myrtaceae Eugenia cf. prasina O. Berg VU 1 Myrtaceae Eugenia copacabanensis Kiaersk. VU 1 Myrtaceae Eugenia disperma Vell. VU 1 Myrtaceae Gomidesia flagellaris D. Legrand VU VU 1 Myrtaceae Myrceugenia campestris (DC.) D.Legrand & Kaus. VU 1 Myrtaceae Myrcia bicarinata (Berg) D. Legrand VU 1 Myrtaceae Myrcia insularis Kiaersk. VU 1 Myrtaceae Plinia complanata M.L. Kawasaki & B. Holst CR 1 Plantaginaceae Plantago catharinea Decne. VU 1 Proteaceae Roupala brasiliensis Klotzsch VU 1 Rubiaceae Faramea cf. monantha Müll. Arg. VU VU 1 Rubiaceae Ladenbergia hexandra (Pohl) Klotzsch VU 1 Rubiaceae Rudgea vellerea Müll. Arg. EP 1 Rutaceae Pilocarpus cf. giganteus Engl. VU - - Sapotaceae Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. EP 1 Selaginellaceae Selaginella mendoncae Hieron. EP 1 Legenda: RES= Restinga; FOD= Floresta Ombrófila Densa. Grau de ameaça segundo IUCN (internacional), FB= Fundação Biodiversitas (FB= nacional); SMA = Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo (estadual). 160 Módulo VEGETAÇÃO E FLORA
4.2.5.1 Espécies Exóticas e Invasoras e Problemas Identificados Durante as atividades de campo constatou-se a ocorrência de ao menos 25 espécies exóticas dentro dos limites do Polígono Bertioga. Como é possível observar na Tabela 24, a grande maioria destas espécies teve distribuição restrita a poucos pontos visitados. Nestes pontos, a densidade destas espécies foi via de regra baixa (um ou poucos indivíduos). Constatou-se que os principais locais de ocorrência destas espécies foram áreas modificadas ou freqüentadas pelo homem, como beira de estradas e linhas de transmissão, que podem funcionar como vetores de dispersão destas espécies. Um dos pontos de maior ocorrência de espécies exóticas foi um trecho de estrada próximo ao ponto sobre o Rio Guaratuba na SP-55, utilizado para a habitação/abrigo de pessoal local e para a venda de caranguejos coletados no manguezal contíguo. No Parque Tuim (Área 3I), várias espécies ornamentais exóticas (Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum., Etlingera elatior (Jack) R.M. Sm. e Heliconia spp.) foram observadas na borda do Polígono. São espécies geralmente frutíferas (e.g. Manga, Jambo, Banana, Mamão) ou ornamentais (e.g. Chapéu-de-Sol, Sombreiro) que são frequentemente disseminadas de forma voluntária pelo homem. Poucas espécies possuem a capacidade de se reproduzir sem a ajuda do homem e apresentaram maior frequência e densidade no Polígono. Entre as árvores, Terminalia catappa (Chápeu-de-sol – Figura 31D), Mangifera indica (Manga) e Psidium guajava (Goiaba) foram as mais frequentes. A primeira é comumente usada na beira de praia para gerar sombra aos banhistas e minimiza a degradação das restingas herbácea e arbustiva. As demais são frutíferas apreciadas e disseminadas pelo homem e outros animais. A goiaba, em especial, é bastante freqüente no Brasil, podendo até ser uma espécie subespontânea. A nativa Clitoria fairchildiana (Sombreiro), comum nas beiras de estrada da região, não foi encontrada ocorrendo naturalmente na região. Entre as ervas, algumas espécies foram freqüentes e merecem certa atenção. Apesar de nenhuma delas ter apresentado densidades típicas de espécies invasoras, estas possuem facilidade de dispersar seus propágulos e colonizar áreas alteradas, representando um risco potencial. Algumas delas são consideradas como subespontâneas em alguns pontos do país, pois se adaptaram bem às condições locais. Dentre elas estão: Hedychium coronarium (Lírio-do-Brejo), Impatiens walleriana (Maria-semvergonha) e as pteridófitas Deparia petersenii (Figura 31F), Macrothelypteris torresiana, Nephrolepis hirsutula, Pteris vittata e Thelypteris dentata (Figura 31E). Vale ressaltar que nenhuma das espécies mencionadas acima apresentou densidades que representem um risco ao bom funcionamento das comunidades ecológicas do Polígono Bertioga. Módulo VEGETAÇÃO E FLORA 161
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NOVO, E. M. L. de M. - 1992 - Senso
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