03.04.2013 Views

FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

desenvolvimento. Espécie que apresenta grande adaptação a alterações não sofrendo<br />

nenhum tipo de ameaçada. Ocorre na Mata Atlântica da Bahia a São Paulo do nível do<br />

mar até 800m. Em Minas Gerais está associada as matas de transição entre mata<br />

Atlântica e Cerrado e Caatinga (Frost, 2007).<br />

Exemplares MZUSP: 136235-136238.<br />

Dendropsophus minutus (Peters, 1872) é uma espécie de pequeno porte, coloração<br />

amarela e um desenho semelhante a uma ampulheta no dorso. Espécie bastante<br />

conspícua por sua vocalização de alta freqüência e intensidade emitida sobre a<br />

vegetação marginal de lagoas e grandes poças temporárias. A desova dessa espécie<br />

consiste em uma massa gelatinosa de ovos que são depositados na água ou na<br />

vegetação Considerada uma das espécies de perereca mais comum da América do Sul<br />

(IUCN), constituindo um complexo de espécies que pode revelar endemismos após<br />

revisão taxonômica.<br />

Exemplares MZUSP: 136251-136254. Exemplares CFBH: 10953-10954; 12536; 12844.<br />

Hypsiboas faber (Wied-Neuwied, 1821) – Maior perereca da Mata Atlântica, atingindo<br />

cerca de 10cm. Apresenta coloração marrom, com uma faixa escura na linha<br />

vertebral. Conhecida popularmente como sapo martelo canta na vegetação situada ao<br />

redor de corpos de água lênticos na borda da mata. Os machos são territoriais e<br />

constroem ninhos no chão que permanecem isolados do corpo principal da poça. Estas<br />

“bacias” de barro com cerca de 20cm de diâmetro e paredes elevadas recebem a<br />

desova; e aí se desenvolvem os girinos nos primeiros dias. Terminada essa fase, ou<br />

após a destruição ou inundação do ninho por chuvas mais fortes, estes passam a viver<br />

no corpo d’água principal. É uma das espécies de anfíbios anuros mais conhecidos em<br />

relação a sua biologia (Martins et al., 1998). Espécies que se adapta bem a alterações<br />

no ambiente sendo freqüente em sítios e lagos em áreas abertas.Ocorre no leste e sul<br />

do Brasil, sudeste do Paraguai e em Misiones, na Argentina.<br />

Exemplares MZUSP: 136167.<br />

Hypsiboas albomarginatus (Spix, 1824) – Perereca verde claro de porte médio (cerca<br />

de 7cm) com tons alaranjados nas palmas e na face oculta das coxas (Anexo 7 – Figura<br />

21). Espécie bastante comum em brejos e lagoas situados na margem das florestas em<br />

especial nas restingas, podendo ocorrer em ambientes de água salobra. Com atividade<br />

noturna, vocalizam na vegetação arbustiva, formando grandes coros de indivíduos.<br />

Desovam na água sob forma de uma massa gelatinosa globosa, de onde eclodem os<br />

girinos. Presente especialmente nas restingas do bioma Atlântico, do Rio Grande do<br />

Norte até Santa Catarina. Apresenta grande capacidade de se adaptar a áreas<br />

antrópicas.<br />

Exemplares MZUSP: 136150-136154. Exemplares CFBH: 6405-6410; 10494-10510.<br />

Módulo FAUNA 85

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!