FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF
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O levantamento dos exemplares depositados na coleção do MZUSP mostrou-se relevante para<br />
o registro de espécies de pequenos mamíferos. Foram obtidos registros para 14 espécies de<br />
roedores e 9 espécies de marsupiais na coleção, incluindo registros da região de São Sebastião<br />
(que foram adicionados à lista como espécies de provável ocorrência). Por outro lado,<br />
nenhuma das coletas de mamíferos realizadas nesta região de planície litorânea nos últimos<br />
60 anos com exemplares depositados no MZUSP, amostrou quirópteros, e apenas uma espécie<br />
de mamífero de médio porte, Leopardus wiedii, tem um exemplar coletado na região.<br />
Portanto, apenas os pequenos mamíferos terrestres podem ter sua presença confirmada com<br />
segurança na área.<br />
No caso dos grandes mamíferos, os dados basearam-se em um relatório técnico (Morell e<br />
Forlani, 2007) cuja metodologia incluiu o monitoramento de pegadas em parcelas de areia e o<br />
uso de câmera-traps (armadilhas fotográficas), realizado próximo à Área 1 do Polígono<br />
Bertioga, e em outro levantamento de estudos realizado pelo Instituto Ibiosfera (Instituto<br />
Ibiosfera, 2007), que reúne listas de espécies avistadas, introduzidas ou coletadas na Fazenda<br />
Acaraú, localizada na Área 1 do Polígono. Os dados assim obtidos são complementados com a<br />
lista de espécies inventariadas durante o levantamento para o Plano de Manejo do PESM<br />
(Carmignotto, 2006), restringindo-se àquelas espécies presentes nas altitudes mais baixas, em<br />
localidades situadas na Área 3 do Polígono Bertioga.<br />
Os dados obtidos foram complementados através de uma viagem de campo de curta duração<br />
com o objetivo de reunir evidências diretas e indiretas de espécies de mamíferos presentes na<br />
região estudada. A viagem foi realizada de 11 a 14 de março de 2008, e durante esse período<br />
as áreas selecionadas foram percorridas em busca de evidências diretas, através de<br />
avistamento, e indiretas, através de pegadas, fezes, vocalização e sinais. Além disso, foram<br />
realizadas entrevistas nas regiões urbanas e em estabelecimentos na beira da estrada com<br />
moradores e trabalhadores da região.<br />
Para a busca ativa de evidências diretas e indiretas foram amostradas seis trilhas,<br />
apresentadas no Mapa 6. Localização dos pontos levantados em campo, apresentado<br />
conjuntamente com a Indicação de ampliação da área a ser conservada.<br />
Adicionalmente com características físicas, como aumidade e o tipo de solo, a seleção das<br />
áreas a serem levantadas e a descrição da formação vegetacional apresentada a seguir, segue<br />
as fitofisionomias indicadas por Lopes (2007), cujo mapa é apresentado no Anexo 5. As trilhas<br />
foram percorridas nos períodos da manhã e aproximadamente 2 horas antes do crepúsculo,<br />
até o anoitecer.<br />
A primeira trilha é representada pelos pontos 7 e 14, sendo o primeiro situado em área<br />
classificada como Floresta Alta de Restinga (FaR) e o último em fisionomia de Floresta Alta de<br />
Restinga Úmida (FaRu). Referem-se a uma trilha que vai até o sopé da Serra do Mar. O ponto<br />
9 situa-se na região da Praia de Boracéia, próxima a uma linha de transmissão e também é<br />
classificada como FaR. Nenhuma trilha de fato foi percorrida neste ponto, porém esta é<br />
localidade na qual foram avistados dois macacos-pregos na proximidade da linha de<br />
transmissão. O ponto 11 (FaR) situa-se no início refere-se ao início da segunda trilha feita<br />
dentro da Fazenda Timbiuna, que percorre os pontos 12 (FaR) e 13 (Floresta Aluvial, FAL).<br />
36 Módulo FAUNA