FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF
FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF
FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
4.2.5 Táxons de Especial Interesse para a Conservação<br />
4.2.5.1 Espécies Raras, Endêmicas e Ameaçadas de Extinção<br />
Quanto à distribuição geográfica das espécies, algumas delas eram endêmicas. Uma espécie<br />
merece destaque. No Estado de São Paulo, Ladenbergia hexandra (Rubiaceae) foi coletada<br />
apenas no Município de Bertioga. Adicionalmente, Borreria ocimifolia, Canistrum perplexum,<br />
Dendropanax exilis, Dendropanax monogynus, Eriotheca pentaphylla (Figura 3b), Faramea<br />
tetragona, Kielmeyera decipiens, Maytenus ubatubensis, Psychotria leitana, Roupala<br />
paulensis e Serjania dura são endêmicas do Estado de São Paulo (do litoral paulista, no geral<br />
– volumes da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo e Ferrucci & Somner. 2006). Outras<br />
são endêmicas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. É o caso de Alcantarea regina,<br />
Ardisia martiana, Daphnopsis martii, Daphnopsis schwackeana, Mollinedia cf. gilgiana e<br />
Mollinedia cyatantha. Outras são citadas como raras (e.g., Trichilia lepidota var.<br />
schumanniana e Psychotria nemorosa) e duas bromélias são possíveis novas ocorrências para<br />
o Estado, não citadas na Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo: Aechmea gamosepala e<br />
Vriesea atra. Por outro lado, algumas espécies possuem a região de estudo como o limite Sul<br />
de sua distribuição, como Centropogon cornutus (Figura 24B), Cereus fernambucensis e Virola<br />
gardneri.<br />
Entre as espécies de ocorrência confirmada, foram encontradas 44 espécies com algum grau<br />
de ameaça de extinção internacional, nacional e/ou estadual (Tabela 23). A maioria destas<br />
foi enquadrada na categoria Vulnerável, como Elaphoglossum herminieri (Figura 31B). Outras<br />
entretanto, foram citadas como proprietárias de graus de ameaça mais altos. É o caso de<br />
Brosimum glaziovii, Calycorectes australis, Cedrella fissilis, Croton sphaerogynus,<br />
Codonanthe carnosa, Inga sellowiana, Nectandra psammophila, Pouteria psammophila,<br />
Rudgea vellerea e Selaginella mendoncae, listadas na categoria Em Perigo. Outras espécies<br />
que merecem destaque especial: Mollinedia cf. gilgiana, Plinia complanata, Vriesea<br />
hieroglyphica (Figura 31A) e Wilbrandia hibiscoides são citadas como em risco crítico de<br />
extinção. E apesar de sua identificação ainda não ter sido confirmada por especialistas,<br />
Mollinedia cf. oligotricha é citada como provavelemnte extinta na natureza. A maioria delas<br />
ocorre nas diferetes fisionomias da restinga e nas florestas ombrófilas do Polígono Bertioga,<br />
apesar do registro exclusivo de Pilocarpus cf. giganteus no Costão Rochoso.<br />
Se considerarmos a ocorrência Piper hoehnei (EX - isótipo da espécie coletado em Bertioga<br />
em 1940) e de Salacia mosenii (VU), a lista de espécies ameaçadas seria ainda maior. Mesmo<br />
que a maioria das pteridófitas (monilófitas e licopodiófitas) encontradas na área do Polígono<br />
sejam relativamente comuns, algumas espécies merecem destaque. Além das ameaçadas de<br />
extinção apresentadas na Tabela 23, Hecistopteris pumila foi pouco coletada no Sudeste do<br />
Brasil, podendo ser considerada rara (Nonato & Windisch 2004). Outras 14 espécies foram<br />
citadas em alguma das listas consultadas dentro das classes: Provavelmente ameaçada de<br />
extinção (NT) ou Dados Deficientes (DD), classes estas que não foram consideradas aqui como<br />
classes de ameaça, apesar de demonstrarem certo grau de vulnerabilidade e/ou falta de<br />
conhecimento associado a estas espécies.<br />
Módulo VEGETAÇÃO E FLORA 159