FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

3.2.4 Análise Comparativa de Espécies
MAMÍFEROS
Um importante fator que leva à extinção de táxons é a diminuição, fragmentação e
destruição dos habitats. Neste aspecto, a especificidade de hábitat e a distribuição restrita
de uma espécie são determinantes para o aumento de sua possibilidade de tornar-se extinta
ou ameaçada. Na tentativa de caracterizar as afinidades faunísticas da região, bem como
determinar a extensão da distribuição das espécies presentes, os dados do Anexo 13 foram
utilizados na elaboração de gráficos representando a fauna de mamíferos, segundo os biomas
em que são encontrados.
As espécies presentes em três ou mais biomas foram consideradas “de distribuição ampla”, e
aquelas restritas à região ou área em estudo foram classificadas como “endêmicas”. As
análises, apresentadas nos gráficos das Figuras 15 a 14, foram feitas para os grupos formados
por pequenos mamíferos, mamíferos grandes e médios, mamíferos não-voadores (pequenos e
médios/grandes) e quirópteros.
De todos os grupos, os pequenos mamíferos são os que apresentam um maior grau de
especificidade com a Mata Atlântica (Figura 15), com a maior proporção de espécies
exclusivas deste bioma (26%) e duas espécies endêmicas.
MA- Mata Atlântica; CS- Campos Sulinos; CE- Cerrado; CA- Caatinga; PA- Pantanal; CH- Chaco; AM- Amazonia.
Figura 15 - Distribuição nos biomas de espécies de Pequenos Mamíferos presentes e
inferidas para o Polígono Bertioga.
As espécies presentes em dois ou mais biomas são sempre de distribuição na Mata Atlântica e
nas áreas abertas vizinhas, o Cerrado e a Caatinga. Como já discutido acima, mesmo as
espécies que se distribuem nos biomas da faixa de vegetação aberta são dependentes de
cobertura florestal.
Módulo FAUNA 115