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Brasil: urbanização e fronteiras - USP

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9. A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO<br />

METROPOLITANO<br />

O objetivo deste capítulo é interpretar, através de alguns exemplos<br />

concretos, como as diretrizes de <strong>urbanização</strong> do SERFHAU se refletiram no<br />

planejamento urbano do país, e de que forma o referido processo foi<br />

marcado, ao mesmo tempo, pelas interpretações históricas do espaço<br />

brasileiro abordados anteriormente. 1 O objeto central da análise é o<br />

planejamento na Região Metropolitana de São Paulo. Por duas razões:<br />

primeiro porque, como visto, as regiões metropolitanas constituíram um dos<br />

focos importantes das diretrizes de política urbana formuladas em 1967.<br />

Em segundo lugar, devido à facilidade maior de acesso aos documentos<br />

relativos ao planejamento desta aglomeração.<br />

Abordar o processo de planejamento urbano de São Paulo impõe, no entan-<br />

to, uma colocação ao menos indicativa do lugar da cidade no processo de<br />

<strong>urbanização</strong> do país. Também uma referência às especificidades da 'cultura'<br />

local de planejamento urbano, sobre as quais as diretrizes de <strong>urbanização</strong> do<br />

SERFHAU viriam a incidir. Trata-se, aqui, sobretudo das contribuições do<br />

Padre Lebret à concepção do desenvolvimento da metrópole paulista. 2<br />

1 A saber, nas Partes I e II deste estudo.<br />

2<br />

Em seus estudos dedicados à história do planejamento em São Paulo, foi Philip<br />

Gunn que apontou para a permanência marcante, no âmbito profissional do plane-

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