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Brasil: urbanização e fronteiras - USP

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INTRODUÇÃO<br />

ideológicos por intermédio dos quais os avanços da <strong>urbanização</strong> em<br />

escala nacional parecem comportar a necessidade de seus próprios<br />

retrocessos, como se constituissem um movimento pendular; e se<br />

deter no instrumental político-institucional que tem servido de apoio<br />

para a reimposição de rupturas nos níveis de articulação interna do<br />

país. É composto de quatro capítulos, dedicados aos principais mo-<br />

vimentos, ou 'ismos' da reflexão político-ideológica sobre o espaço<br />

brasileiro: municipalismo, federalismo, regionalismo e centraliza-<br />

ção/descentralização.<br />

III - URBANIZAÇÃO, POLÍTICA URBANA E PLANEJAMENTO<br />

Parte de uma revisão histórica das últimas etapas da integração espa-<br />

cial do país, destacando o momento em que pela primeira vez o pro-<br />

cesso de <strong>urbanização</strong> foi enfocado em sua devida abrangência.<br />

Aborda a base teórica que serviu de referência à política nacional de<br />

<strong>urbanização</strong> formulada em 1967, arrrola os principais instrumentos<br />

por intermédio dos quais o Estado delineou sua participação na<br />

organização do espaço.<br />

No desenvolvimento dessa parte do trabalho, os temas abordados<br />

anteriormente são retomados como instrumentos voltados à interpre-<br />

tação dos principais traços que caracterizam a ação estatal frente ao<br />

processo de <strong>urbanização</strong>, tendo por objeto central da análise a<br />

Região Metropolitana de São Paulo. Através da recapitulação dos<br />

prioncipais aspectos do quadro institucional do planejamento,<br />

procura-se mostrar algumas das limitações auto-impostas pelo<br />

Estado para sua própria atuação, e a função instrumental de certas<br />

correntes ideológicas para a descaracterização ou anulação das con-<br />

dições para a intervenção reguladora do Estado no espaço urbano.<br />

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