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PREFÁCIO<br />

A geração, a exploração e a difusão do conhecimento são fundamentais para o<br />

crescimento econômico, o desenvolvimento e o bem-estar das nações. Assim, é<br />

fundamental dispor de melhores medidas de inovação. Ao longo do tempo a<br />

natureza e o panorama da inovação mudaram, assim como a necessidade de<br />

indicadores que apreendem tais mudanças e ofereçam aos formuladores de<br />

políticas instrumentos apropriados de análise. Um trabalho considerável foi<br />

realizado durante os anos 1980 e 1990 para desenvolver modelos e estruturas de<br />

análise para estudos sobre inovação. Experimentos com pesquisas pioneiras e<br />

seus resultados, juntos com a necessidade de um conjunto coerente de conceitos<br />

e instrumentos, levaram à primeira edição do Manual de Oslo em 1992,<br />

centrada na inovação tecnológica de produto e processo (TPP) na indústria de<br />

transformação. O Manual se tornou referência para várias pesquisas que examinaram<br />

a natureza e os impactos da inovação no setor comercial, tais como o<br />

European Community Innovation Survey (CIS), atualmente em sua quarta<br />

edição. Os resultados dessas pesquisas levaram a refinamentos na estrutura do<br />

Manual de Oslo em termos de conceitos, definições e metodologia, originando<br />

a segunda edição publicada em 1997, que, entre outras coisas, expandiu o tratamento<br />

para o setor de serviços.<br />

Desde então, a análise dos resultados de pesquisas e de necessidades de políticas<br />

levaram ao lançamento de outra revisão do Manual, cujo resultado pode<br />

ser visto nesta terceira edição. Como existe uma noção crescente de que muita<br />

inovação no setor de serviços não é apreendida de maneira adequada pelo<br />

conceito TPP, decidiu-se adicionar a questão das inovações não-tecnológicas<br />

nesta revisão. Dessa forma, o escopo do que é considerado uma inovação foi<br />

agora expandido para incluir dois novos tipos: inovação de marketing e inovação<br />

organizacional. Esses são certamente conceitos novos, mas eles já foram<br />

testados em vários países da OCDE, com resultados promissores.<br />

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