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ANEXO A<br />
PESQUISAS SOBRE INOVAÇÃO EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO<br />
1. Introdução<br />
480 Este anexo apresenta diretrizes para a implementação de pesquisas sobre inovação<br />
em países em desenvolvimento. O termo “países em desenvolvimento” é<br />
usado aqui supondo-se que não se trata de um conjunto homogêneo de países, e que<br />
o anexo deve refletir as diferentes características das economias e das sociedades em<br />
um “mundo em desenvolvimento” que evolui rapidamente.<br />
481 Após a publicação da segunda edição do Manual de Oslo, muitos países em desenvolvimento<br />
em várias regiões do mundo conduziram pesquisas sobre inovação.<br />
O desenho dessas pesquisas foi concebido em concordância com os padrões do Manual<br />
de Oslo. Porém, quase todos esses exercícios de medidas de inovação resultaram em<br />
adaptações das metodologias propostas, com o objetivo de capturar as características<br />
particulares dos processos de inovação em países com estruturas econômicas e sociais<br />
diferentes daquelas dos países mais desenvolvidos da OCDE. Essas adaptações foram<br />
preparadas por país e foram adotadas diferentes abordagens. Fora da OCDE e da UE, o<br />
primeiro esforço para compilar essas particularidades e guiar a concepção de pesquisas<br />
nacionais sobre inovação comparáveis foi realizado na América Latina pela RICYT<br />
(Rede Iberoamericana de Indicadores de Ciência e Tecnologia – Red Iberoamericana de<br />
Indicadores de Ciencia y Tecnología) e resultou na publicação do Manual de Bogotá, que<br />
foi posteriormente usado pela maioria das pesquisas sobre inovação conduzidas na<br />
América Latina e estendido para outras regiões. A importância e o impacto desse trabalho<br />
de estabelecimento de um padrão inspirou a produção deste anexo.<br />
A preparação do anexo foi coordenada pelo Instituto de Estatísticas da UNESCO<br />
(UNESCO Institute for Statistics – UIS). Um documento-base fornecido pela<br />
RICYT 31 482<br />
foi submetido a um conjunto de pesquisadores e especialistas com experiência<br />
31 Lugones e Peirano (2004). Esse documento baseou-se em contribuições feitas como parte das atividades da RICYT por um<br />
grupo de especialistas latino-americanos – M. B. Baptista (DINACYT-Uruguai), J. E. Cassiolato (IE/UFRJ-Brasil), M. Mainieri<br />
(SENACYT-Panamá), F. Malaver Rodríguez e M. Vargas Pérez (Comcyt/OcyT-Colômbia), A. Martinez Echeverria (INE-Chile),<br />
M. Salazar Acosta (Simon Frase University, Canadá).<br />
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