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em pesquisas sobre inovação em países em desenvolvimento. 32 Este anexo baseia-se<br />

nas conclusões desse exercício. As propostas e recomendações podem ser mais ou<br />

menos aplicáveis dependendo das características da região e dos países considerados.<br />

483 As recomendações no anexo baseiam-se principalmente na experiência dos<br />

países que já conduziram pesquisas sobre inovação, a maioria dos quais está<br />

entre os países do mundo em desenvolvimento com renda alta e média, onde a<br />

inovação já se tornou uma questão de política. Não obstante, os conhecimentos<br />

adquiridos por esses países devem ajudar outros países em desenvolvimento a adquirir<br />

sua própria experiência sem precisar construí-la exclusivamente a partir dos<br />

exercícios de mensuração realizados em países desenvolvidos.<br />

2. As características da inovação em países em desenvolvimento<br />

Aceita-se amplamente que os mecanismos de disseminação e as mudanças<br />

incrementais respondam pela maioria das inovações realizadas nos países em<br />

desenvolvimento, 33 484<br />

devido às características particulares da sociedade e da economia<br />

em muitos desses países, que influenciam os processos de inovação de várias formas.<br />

2.1. O tamanho e a estrutura dos mercados e das empresas<br />

485<br />

Para entender os processos de inovação nos países em desenvolvimento é importante<br />

conhecer o tamanho e a estrutura das empresas e dos mercados. Embora o<br />

setor das pequenas e médias empresas (PMEs) seja muito significativo (incluindo um<br />

grande número de empreendimentos de porte micro e pequeno e, em alguns países, de<br />

médio porte, muitas vezes não registrados), mesmo as empresas consideradas “grandes”<br />

na maioria dos países em desenvolvimento geralmente operam com escalas de<br />

produção subótimas, com custos unitários mais elevados e longe da eficiência ótima.<br />

A competitividade é baseada majoritariamente na exploração de recursos naturais ou<br />

no trabalho barato, e não na eficiência ou em produtos diferenciados. Isso conduz a<br />

uma organização informal da inovação e em menos projetos de P&D.<br />

32 O painel do UIS foi coordenado por Simon Ellis e Ernesto Fernández Polcuch, com a contribuição dos autores do documento-base<br />

– Gustavo Lugones e Fernando Peirano, RICYT; Pierre Tremblay, IDRC, Canadá; Gao Changlin, e Jiancheng Guan,<br />

China; Javier Revilla Diez, Alemanha (com experiência na Tailândia, Cingapura e no Estado de Pinang, Malásia); Annamária Inzelt,<br />

Hungria; Laxman Prasad, Índia; Antoine Zahlan, Líbano; Fadzilah Ahmad Din (com Anita Bahari e Dr Cassey), MASTIC, Malásia;<br />

Anna Ong, Estado de Pinang, Malásia; Michael Kahn (com William Blankley e Simon Mpele) e Tinus Pretorius (com Andre Buys),<br />

África do Sul; Bitrina Diyamett, Tanzânia; e Patarapong Intarakumnerd, Tailândia. Foram recebidos comentários valiosos do<br />

Secretariado da OCDE, assim como de vários membros do NESTI (particularmente Carter Bloch e Frank Foyn). Entretanto, o<br />

conteúdo deste anexo é de inteira responsabilidade do Instituto de Estatísticas da UNESCO e dos editores do Manual de Oslo.<br />

33<br />

Por exemplo, a primeira pesquisa sobre inovação sul-africana encontrou 86% das inovações na indústria sul-africana como<br />

sendo de natureza incremental.<br />

Manual de Oslo 154

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