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Nesses casos, uma unidade estatística secundária apropriada é a unidade estabelecimento,<br />

que pode ser definida (segundo a ISIC Rev. 3.1) como: “uma<br />

empresa ou parte de uma empresa, situada em apenas um local, e na qual somente<br />

uma atividade produtiva (não auxiliar) é desenvolvida ou na qual a atividade produtiva<br />

principal responde pela maior parte do valor adicionado.” Uma alternativa é a<br />

unidade local definida pela UE. 15 242<br />

A unidade estatística secundária pode ser útil para<br />

empresas maiores que possuem operações em mais de uma região.<br />

Em análises regionais, a unidade estabelecimento ou unidades similares podem<br />

ser úteis16 243<br />

para a coleta de dados sobre inovação. Porém, as informações<br />

sobre algumas variáveis não devem ser coletadas no âmbito das unidades estabelecimento<br />

(ou similares) pois elas se referem diretamente à empresa. Um exemplo é a<br />

informação acerca dos objetivos da inovação, que se referem a decisões estratégicas<br />

da empresa que são raramente realizadas pelas unidades estabelecimento.<br />

244 Para grandes empresas em particular, as decisões sobre as atividades de inovação<br />

podem estar descentralizadas e pode ser difícil o fornecimento de dados sobre<br />

todas as atividades de inovação na empresa por uma pessoa. Uma opção nesse caso é<br />

usar uma abordagem em dois níveis para a coleta de dados. Mais de um método pode<br />

ser utilizado. Um deles consiste em coletar dados no âmbito dos estabelecimentos<br />

para então compilar os dados para a empresa. As análises em nível regional ou de<br />

estabelecimentos podem apoiar-se nos dados dos estabelecimentos. Um problema<br />

reside no fato de que, como já mencionado, os estabelecimentos podem não estar<br />

aptos a responder todas as questões sobre inovação. Um segundo método consiste em<br />

coletar alguns dados sobre inovação no âmbito da empresa e outros dados na esfera<br />

dos estabelecimentos. A maneira pela qual esse método é utilizado na prática pode<br />

depender das preferências dos gestores de cada empresa.<br />

245<br />

Deve-se tomar cuidado na agregação dos resultados dos estabelecimentos para<br />

a esfera empresarial. Por exemplo, a introdução de uma tecnologia nova pode<br />

ser uma inovação para um estabelecimento mas não para a empresa se ela já tiver<br />

sido usada em outra parte da empresa.<br />

15 Segundo a definição da UE: “A unidade local é uma empresa ou parte de uma empresa (por exemplo, uma oficina, uma fábrica,<br />

um armazém, um escritório, um centro ou um depósito) situada em determinado local da empresa. Nesse local, ou a partir dele,<br />

a atividade econômica é realizada – salvo em algumas exceções – por um ou mais trabalhadores (ainda que em jornadas parciais)<br />

para a própria empresa.” (Regulação do Conselho [CEE]N o 696/93 de 15 de março de 1993, OJ N o L76 de 3 de março de 1993).<br />

16 Para uma discussão detalhada do problema da unidade local como unidade estatística em pesquisas sobre inovação, ver<br />

Eurostat (1996), particularmente a parte B.<br />

Manual de Oslo 80

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