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285 Para melhor interpretar os resultados sobre as interações, pode haver questões<br />
sobre a condição da empresa como parte de um grupo empresarial e sobre sua<br />
posição na cadeia de valor.<br />
2.2.1. As opções para a formulação de questões sobre as interações para pesquisas<br />
sobre inovação<br />
286<br />
Identificaram-se os tipos de interação, as referências aos tipos de inovação, o<br />
uso escalas binárias ou ordinais e a localização geográfica das interações como<br />
os quatro fatores principais que as pesquisas sobre inovação devem considerar na<br />
formulação das questões sobre as interações. Para fornecer uma orientação adicional,<br />
três opções são descritas abaixo.<br />
287 Uma opção quando se formulam questões sobre as interações para pesquisas<br />
sobre inovação é incluir uma questão combinada que indaga se as fontes são<br />
relevantes como provedoras de informação, de compras de conhecimentos e<br />
tecnologia, ou como parceiras cooperativas. Isso permite incluir três tipos de<br />
interação e elimina a repetição. Para tal opção, é praticável apenas a utilização de<br />
uma escala binária (sim/não). A questão poderia referir-se à inovação de produto<br />
e processo ou a todos os tipos de inovação. Entretanto, restringir a questão para<br />
inovações de produto e processo (em oposição a combinar todos os tipos de inovação)<br />
ajudaria no momento de interpretar os dados. Questões suplementares poderiam<br />
investigar se as empresas tiveram interações (por exemplo, parcerias cooperativas<br />
ou fontes de informação sem especificação de tipos) em cada tipo de inovação.<br />
Uma questão adicional pode indagar sobre a localização geográfica das interações<br />
da empresa.<br />
288 Uma segunda opção, que tem sido usada em diversas pesquisas sobre inovação,<br />
é incluir duas questões separadas sobre as interações, uma sobre as fontes de<br />
informação e sua importância relativa, outra sobre os parceiros de cooperação, sua<br />
importância relativa e sua localização. Ao utilizar essa opção, é importante distinguir<br />
as fontes de informação, de um lado, e os parceiros de cooperação, de outro lado<br />
(por exemplo, na ausência de diretrizes, qualquer parceiro de cooperação será também<br />
considerado uma fonte aberta de informação). As vantagens dessa abordagem<br />
incluem a possibilidade de indagar sobre a importância relativa da cada fonte e sobre<br />
a localização geográfica dos parceiros cooperativos. As desvantagens incluem o fato<br />
de que a aquisição de conhecimentos e de tecnologia não é coberta (além das informações<br />
obtidas de questões sobre a atividade de inovação) bem como uma considerável<br />
Manual de Oslo 96