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É também uma novidade desta edição o esforço em tratar a dimensão<br />

sistêmica da inovação, em um capítulo centrado nas interações relativas à inovação.<br />

Lições retiradas de outras pesquisas também foram incorporadas com o<br />

objetivo de refinar conceitos existentes e questões metodológicas, tais como a<br />

mensuração dos insumos e resultados da inovação, e também a melhoria dos<br />

métodos de coleta de dados.<br />

A inovação ocorre também em países fora da região da OCDE: um número<br />

crescente de países na América Latina, leste da Europa, Ásia e África iniciaram<br />

a realização de pesquisas baseadas no Manual de Oslo. Embora o desenho dessas<br />

pesquisas tenha visado normalmente estar de acordo com os padrões do<br />

Manual de Oslo, muitas delas adaptaram sua metodologia para considerar as<br />

necessidades específicas dos usuários e as características dos sistemas estatísticos<br />

nesses países com diferentes cenários econômicos e sociais. Adaptações nacionais<br />

foram desenvolvidas por país e seguiram diferentes abordagens. Por<br />

exemplo, aceita-se amplamente que a difusão e as mudanças incrementais da<br />

inovação respondem por grande parcela da inovação em países fora da OCDE.<br />

Utilizando essas experiências ricas e diversas, adicionou-se um anexo a esta<br />

edição do Manual de Oslo, que incorpora algumas lições aprendidas e oferece<br />

um guia para novas pesquisas sobre inovação em países fora da OCDE.<br />

O Manual de Oslo, desenvolvido conjuntamente pelo Eurostat e a OCDE,<br />

constitui parte de uma família de manuais dedicada à mensuração e interpretação<br />

de dados relacionados a ciência, tecnologia e inovação. Esse material compreende<br />

manuais, diretrizes e guias sobre P&D (Manual Frascati), indicadores<br />

de globalização, patentes, a sociedade da informação, recursos humanos em<br />

C&T (Manual Canberra) e estatísticas de biotecnologia.<br />

Preparada com o patrocínio da OCDE e da Comissão Européia (Eurostat),<br />

esta terceira edição do Manual de Oslo é o resultado de um processo<br />

colaborativo de três anos que envolveu o Grupo de Trabalho de Especialistas<br />

Nacionais da OCDE em Indicadores de Ciência e Tecnologia (OECD Working<br />

Party of National Experts on Science and Technology Indicators – NESTI) e o<br />

Grupo de Trabalho do Eurostat em Estatísticas de Ciência e Tecnologia<br />

(Eurostat Working Party on Science, Technology and Innovation Statistics –<br />

WPSTI) assim como vários outros especialistas externos. Este Manual oferece<br />

diretrizes para a coleta e a interpretação de dados sobre inovação de maneira<br />

internacionalmente comparável. Chegar a um consenso significou algumas vezes<br />

Manual de Oslo 12

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