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concorrentes, elas terão menos incentivo para inovar. Por outro lado, se uma indústria<br />
funciona bem sem os métodos formais de proteção, a promoção desses métodos pode<br />
refrear o fluxo de conhecimentos e tecnologias e conduzir a preços maiores para os<br />
bens e serviços.<br />
415 As políticas atuam de forma central na concepção dos métodos legais de proteção<br />
às inovações. Os dados sobre quais tipos de métodos são usados e sua importância<br />
relativa podem ajudar a instruir as empresas para a maximização dos benefícios econômicos<br />
e sociais provenientes dos direitos de propriedade intelectual.<br />
416<br />
Sugere-se a seguinte lista de métodos de proteção:<br />
Métodos formais:<br />
– patentes<br />
– registros de design;<br />
– marcas registradas;<br />
– direitos autorais;<br />
– acordos confidenciais e segredos comerciais.<br />
Métodos informais:<br />
– segredos não cobertos por acordos legais;<br />
– complexidade do design do produto;<br />
– vantagens de tempo sobre os concorrentes.<br />
Outro método formal utilizado em alguns países são as patentes menores ou as<br />
patentes de modelo de utilidade, que são direitos para proteger invenções garantidas<br />
sem qualquer exame formal.<br />
417 Os dados de patentes, tanto as solicitações como as concessões, funcionam<br />
como um resultado intermediário da atividade de inovação e também fornecem<br />
informações sobre as capacitações inovadoras da empresa. Por exemplo, uma<br />
empresa que solicitou patentes é presumivelmente capaz de desenvolver inovações<br />
que são novas para o mundo (ocasionalmente apenas novas para o mercado, dependendo<br />
das estratégias de patenteamento das demais empresas). Os dados sobre se as<br />
empresas solicitaram ou não, ou obtiveram ou não, uma patente podem então fornecer<br />
informações úteis para pesquisas sobre inovação e podem ser usados em pesquisas<br />
especializadas sobre os direitos de propriedade intelectual (DPIs). Note-se<br />
que os dados de patentes devem ser relativos ao país onde a patente foi desenvolvida<br />
e não ao país onde se fez a solicitação da patente. Os dados de patentes são discutidos<br />
com mais detalhe no Manual de Patentes (OECD, 1994).<br />
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