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Amílcar Pinto: - Estudo Geral - Universidade de Coimbra

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Desenhos <strong>de</strong> uma vida: o percurso biográfico <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong><br />

34<br />

Capítulo 2<br />

2.1 – Os primeiros projectos e a revista A Arquitectura Portuguesa<br />

Imagem 12<br />

A Arquitectura Portuguesa – 1.ª Página com projecto <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong><br />

<strong>Pinto</strong><br />

“Mercado Municipal <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Lima” [arquitecto <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>],<br />

em Arquitectura Portuguesa – revista mensal <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong> arquitectura<br />

prática, Lisboa, n.º 7, ano XXIV (2ª série), Julho <strong>de</strong> 1931, p. 49 a 50 e<br />

p. 55.<br />

Duas Escolas Primárias contam-se entre os primeiros projectos <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong> que<br />

hoje conhecemos 114 . Foram claramente da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste arquitecto, tanto a Escola<br />

das Azenhas do Mar (em Sintra), como a Escola <strong>de</strong> Vila Ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ficalho (em Serpa). Em<br />

ambos os casos os <strong>de</strong>senhos não foram preservados.<br />

No caso <strong>de</strong> Vila Ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ficalho, a escola <strong>de</strong>senhada por <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>, parece-nos<br />

resultar da adaptação ao local do projecto-tipo III Centro 115 . Um pequeno alpendre marca o<br />

<strong>de</strong>senho da fachada principal, a qual se <strong>de</strong>senvolve singela e sem <strong>de</strong>coração. A fenestração<br />

reflecte a tipologia do espaço e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> luz para a activida<strong>de</strong> escolar. A construção<br />

rudimentar em alvenaria e outros materiais pobres ilustram as dificulda<strong>de</strong>s económicas da<br />

época neste contexto. Contudo, a construção do <strong>de</strong>sse edifício é anterior ao referido<br />

projecto- tipo, situação que nos po<strong>de</strong>rá fazer crer que o <strong>de</strong>linear <strong>de</strong> tais mo<strong>de</strong>los po<strong>de</strong>rá ter se<br />

baseado em edifícios já construídos. Datada <strong>de</strong> 1925, a antiga Escola Primária <strong>de</strong> Vila Ver<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Ficalho, hoje um jardim-<strong>de</strong>-infância, é a obra mais antiga <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>, <strong>de</strong> que se têm<br />

qualquer registo 116 .<br />

Por outro lado, a Escola Primária das Azenhas do Mar, datada <strong>de</strong> 1927, cuja<br />

elaboração, como se viu, teve origem num trabalho <strong>de</strong> equipa com Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Carvalho e<br />

114 No artigo, já citado, ―A nossa homenagem aos constructores do Seminário Diocesano - a acção do Arquitecto <strong>Amílcar</strong> da<br />

Silva <strong>Pinto</strong>‖ [Entrevista com <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>] em O Nosso Seminário, i<strong>de</strong>m, ibi<strong>de</strong>m, é feita referência a um primeiro projecto<br />

<strong>de</strong>senvolvido para Francisco Pedro Pacheco ainda durante o período estudantil, está ainda por i<strong>de</strong>ntificar.<br />

115 BEJA, Filomena; [et. al.], ob. cit., vol. 1, p.116.<br />

116 Veja Inventário da Obra <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong> em anexo I, ficha 925SRP01.

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