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Amílcar Pinto: - Estudo Geral - Universidade de Coimbra

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As multiplicida<strong>de</strong>s do traço — uma análise sistemática da obra <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong><br />

80<br />

Capítulo 3<br />

<strong>Pinto</strong>, tanto quanto hoje se sabe. Tratava-se <strong>de</strong> uma proposta ainda ligada a mo<strong>de</strong>los<br />

<strong>de</strong>susados no urbanismo emergente, mas não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a crescente preocupação<br />

dos arquitectos (e no caso <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong> em particular) sobre as formas <strong>de</strong> repensar a<br />

cida<strong>de</strong> 290 .<br />

3.1.4 – Anos 50 e uma “tradição renovada”<br />

Durante a década <strong>de</strong> 30, como já <strong>de</strong>svendámos, <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong> participa nas<br />

experiências que entre nós marcavam o alvorecer da arquitectura mo<strong>de</strong>rna. Esgotado o<br />

fulgor <strong>de</strong>ssa participação no efémero mo<strong>de</strong>rnismo — usurpando a feliz expressão <strong>de</strong> Nuno<br />

Portas — o final da década <strong>de</strong> 40 trouxe um regresso progressivo aos mo<strong>de</strong>los tradicionais.<br />

Preten<strong>de</strong>ndo conseguir uma unida<strong>de</strong> temática nesta análise, em <strong>de</strong>trimento do<br />

enca<strong>de</strong>amento cronológico, como anteriormente justificámos, examinamos agora esta fase<br />

<strong>de</strong> ―retorno ao tradicional‖, completamente consumada na década <strong>de</strong> 50 do século XX — a<br />

qual consi<strong>de</strong>rámos ser a terceira fase estilística na obra <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>.<br />

Correspon<strong>de</strong>ndo, grosso modo, às décadas <strong>de</strong> 50 e 60, foi nesta fase que assistimos<br />

a uma reformulação dos mo<strong>de</strong>los tradicionais por parte <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>. Será, novamente,<br />

a tipologia habitacional o principal programa <strong>de</strong> arquitectura <strong>de</strong>senvolvido, ao invés dos<br />

mo<strong>de</strong>los para equipamentos públicos predominantes na fase anterior. De um ponto vista<br />

estilístico, a reformulação do mo<strong>de</strong>lo cultivado nos anos 20 (associado à ―casa<br />

290 LOPES, Tiago Soares; NORAS, José R., ―<strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>, um arquitecto na província‖, em Monumentos, i<strong>de</strong>m, ibi<strong>de</strong>m<br />

p. 172 a 179<br />

Projecto <strong>de</strong> Bairro Operário<br />

Ponte <strong>de</strong> Lima<br />

Imagem 37<br />

Em: A Arquitectura Portuguesa, Junho <strong>de</strong><br />

1939, p. 41

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