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Amílcar Pinto: - Estudo Geral - Universidade de Coimbra

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<strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>: um Arquitecto do Século XX<br />

9<br />

Introdução – Na senda <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong><br />

Golegã, por Santarém, por Lisboa, por <strong>Coimbra</strong>, pela Covilhã, por Gouveia, por Viseu ou<br />

por São Pedro do Sul, entre outras localida<strong>de</strong>s ou sítios. Neste périplo, tentámos tocar na<br />

obra e, sem dúvida, nas ―sombras <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong>‖, aquelas o arquitecto foi <strong>de</strong>ixando nos<br />

locais on<strong>de</strong> viveu e trabalhou. Tratou-se, também, da clara aceitação da máxima, segundo a<br />

qual o monumento, ou no caso a obra edificada, é o primeiro documento <strong>de</strong> si própria.<br />

Temos para nós que o estudo da figura <strong>de</strong> <strong>Amílcar</strong> <strong>Pinto</strong> constitui uma abordagem inédita.<br />

Na verda<strong>de</strong>, nenhuma publicação ou artigo <strong>de</strong> conjunto existia sobre este arquitecto ou<br />

sobre sua obra. Apenas contávamos com algumas referências, muito úteis aliás, em alguns<br />

artigos e trabalhos dispersos (na sua maioria sobre o Teatro Rosa Damasceno). Por outro<br />

lado, à laia <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, sustentamos que metodologia que esteve na base da elaboração do<br />

inventário e na própria estrutura <strong>de</strong>sta dissertação po<strong>de</strong>rá ser utilizada, com as necessárias<br />

adaptações, no estudo da vida e da obra <strong>de</strong> outros arquitectos portugueses do século XX.<br />

Na realida<strong>de</strong>, ao longo dos vários meses <strong>de</strong> investigação, <strong>de</strong>scortinámos que muito<br />

ainda está por fazer no campo da historiografia da arquitectura portuguesa do século XX<br />

— não obstante os passos <strong>de</strong> gigante e valiosos contributos das últimas décadas. Torna-se<br />

necessário romper com <strong>de</strong>terminados preconceitos, que vão perdurando — não tanto no<br />

campo da investigação — sobretudo no que toca à valorização patrimonial das obras <strong>de</strong>sta<br />

época, tantas vezes ignoradas pelos agentes <strong>de</strong>cisores das políticas <strong>de</strong> património. Neste<br />

aspecto, acreditamos que o nosso estudo, mas sobretudo a contínua investigação, na área<br />

da arquitectura portuguesa do século XX (<strong>de</strong>ntro e fora do que é hoje o território nacional),<br />

<strong>de</strong> certo modo po<strong>de</strong>rá inverter essa situação. Na certeza, <strong>de</strong> que o nosso tempo, engloba<br />

tanto um passado recente, como um presente sobre ele construído, sendo esse o substrato<br />

<strong>de</strong> memória e <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> que legaremos, como nosso, ao futuro.

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