Manual de Metodologia e Boas Práticas para a Elaboração de um ...

More documents

Recommendations

Info

Microsoft Visual Earth Microsoft Visual Earth Oeiras Parque. Centro comercial junto a nó de Auto-estrada desinserido do tecido urbano Lagoas Parque. Parque de escritórios isolado do espaço urbano, e com acessibilidade exclusivamente dependente do transporte individual cidade tradicional, caracterizada pela sua continuidade, densidade urbana elevada, multifuncionalidade e diversidade de espaços e vivências, onde a rua e a praça constituíam os elementos estruturantes do espaço público e da identidade morfológica do tecido urbano. Ao mesmo tempo causa e consequência destas profundas alterações no padrão de ocupação do território e da tipologia da urbanização, o automóvel acabou por se afirmar como o modo de transporte dominante, não só nas deslocações quotidianas da população urbana – sobretudo a que habita as periferias e os novos conjuntos residenciais mais afastados das cidades tradicionais – como também no que se refere à captação da atenção e do investimento dos poderes públicos, assim rendidos ao que consideravam ser uma fatalidade da contemporaneidade. 69
2 Com a consequente subida dos preços dos produtos petrolíferos, que a entrada da China e das economias emergentes do Sudoeste Asiático e da América do Sul no mercado global mais não vieram que acentuar. 3 Facto particularmente grave se atendermos à maior escassez de recursos públicos para suportar todas as despesas que a sociedade hoje exige do Estado. 70 Todavia, o aumento dos impactes ambientais associados ao sector dos transportes, a relativa escassez que se começa a verificar quanto à disponibilidade de recursos energéticos derivados do petróleo2 e os custos urbanísticos e sociais associados a este modelo de crescimento urbano3 , a que se somou recentemente uma maior consciência ambiental da população urbana mais instruída e dos próprios poderes políticos, têm criado as condições para o lançamento de novas práticas e projectos que têm por objectivo estratégico a promoção de uma mobilidade mais sustentável, ou seja, que o sistema de acessibilidades e transportes continue a responder às crescentes necessidades de movimentação de pessoas e bens, mas com menores impactes ambientais e a não exclusão dos que não possuem ou não podem utilizar o automóvel. Por outro lado, a crescente compreensão de que o modelo urbano característico da cidade tradicional ainda é o que melhor se adequa a uma vida urbana intensa e com qualidade, além de ser o que encerra em si mesmo as maiores potencialidades de inclusão e progresso sociais, tem conduzido à formulação de novos conceitos e propostas urbanas que, sem pugnarem por um regresso a um passado – inviável face aos novos modos de vida entretanto assumidos pela população urbana – defendem uma clara inversão das tendências actuais de ocupação do território e das políticas de transportes. Como conceitos fundamentais que enquadram e enformam essas propostas, podemos referir os da “cidade compacta” – por oposição ao crescimento urbano difuso e fragmentado - o do “urbanismo de proximidade” – como contraponto ao espaço urbano moldado pelo automóvel e dele dependente para poder ser usufruído – ou ainda o da “mistura de usos”, como alternativa aos espaços monofuncionais, cujo funcionamento no tempo é cíclico, apresentando picos de utilização a que se seguem períodos de desertificação de vida urbana. Neste contexto, as ligações entre o urbanismo e o planeamento e gestão dos transportes adquire uma particular importância, dado que, como se foi observando ao longo das últimas décadas (para não falar já do último século) a ocupação urbana do território e a própria forma dos espaços urbanos, bem como a sua expansão, foram claramente influenciados pelos sistemas de transportes disponíveis e, sobretudo, pela democratização da posse e uso do automóvel. O desenvolvimento de uma nova urbanidade menos dependente deste modo de transporte, nomeadamente no que se refere às deslocações de carácter mais quotidiano, terá assim de se basear
Page 1 and 2:
Manual de Metodologia e Boas Práti
Page 3 and 4:
Agradecimentos CCDR-LVT [Comissão
Page 5 and 6:
Equipa Técnica Câmara Municipal d
Page 7 and 8:
eficácia e a eficiência energéti
Page 9 and 10:
Barreiro A Cidade do Barreiro, uma
Page 11 and 12:
Loures As questões da mobilidade,
Page 13 and 14:
Moita O contínuo crescimento das c
Page 16:
17 21 27 29 35 45 57 61 67 75 83 89
Page 19 and 20: 18 torno do tema Mobilidade e Acess
Page 21 and 22: Em Portugal, que planeamento de tra
Page 23 and 24: 22 Este processo “bottom-up” na
Page 26: PARTE I Enquadramento e Boas Práti
Page 30 and 31: União Europeia e mobilidade susten
Page 32 and 33: A gestão urbana sustentável: > pr
Page 34: Os principais resultados esperados
Page 37 and 38: Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,
Page 39 and 40: 38 O presente diploma define, no se
Page 41 and 42: Programa Nacional da Política de O
Page 43 and 44: Estratégia Nacional de Desenvolvim
Page 46 and 47: Planos de mobilidade: realidade int
Page 48 and 49: identificação das intervenções;
Page 50 and 51: A prática: um exemplo de referênc
Page 52 and 53: concretamente os diferentes âmbito
Page 54 and 55: espectivos procedimentos. A lei apr
Page 56: identificar o programa de investime
Page 60 and 61: PARTE II Reflexões
Page 62 and 63: A institucionalização do tratamen
Page 64 and 65: Os objectivos a prosseguir não ter
Page 66 and 67: António Babo serviços. Acresce de
Page 68 and 69: A compreensão e caracterização d
Page 72 and 73: Microsoft . Virtual Earth Microsoft
Page 74 and 75: definindo uma oferta máxima de lug
Page 76 and 77: Ideias de fundo É um reconheciment
Page 78 and 79: João Seixas © A governação da m
Page 80 and 81: escalas da cidade: a metropolitana,
Page 82 and 83: João Seixas © 81
Page 84 and 85: 1. “Espaço público” e “sust
Page 86 and 87: de ninguém. Em suma, pela ausênci
Page 88 and 89: pour rendre la ville accessible aux
Page 90 and 91: Falamos do software do design urban
Page 92 and 93: 2. Espaço Público e Espaço Mobil
Page 94 and 95: 3. Notas, sobre o “caso portuguê
Page 96 and 97: Pedro Brandão obriga a procurar o
Page 98 and 99: La calidad es un criterio para el e
Page 100 and 101: Antoni Remesar Primero deberíamos
Page 102 and 103: Antoni Remesar 101
Page 104 and 105: O encontro fortuito com o “outro
Page 106 and 107: (9 em cada 10) em meio urbano e, de
Page 108: Mário J Alves código português d
Page 112 and 113: 114 117 119 120 120 120 120 122 124
Page 114: 195 195 195 195 205 205 205 206 208
Page 117 and 118: 116 > Contínua, dado que os result
Page 120 and 121:
Organização e procedimentos Enqua
Page 122 and 123:
sendo assim necessário procurar de
Page 124 and 125:
ser analisadas criteriosamente e/ou
Page 126 and 127:
autarquia e entidades externas 1 CT
Page 128:
O acompanhamento da elaboração e
Page 131 and 132:
130 Metodologia da presente fase: a
Page 133 and 134:
132 b. Identificação dos Problema
Page 135 and 136:
Estudo de Circulação e Estacionam
Page 137 and 138:
Alcochete-Estudo de Acessibilidade
Page 139 and 140:
138 b.3. Oferta, Procura e respecti
Page 141 and 142:
As vias estruturam o território e
Page 143 and 144:
O diagrama de carga é a representa
Page 145 and 146:
Alcochete - Estudo de Acessibilidad
Page 147 and 148:
Definição de capacidade utilizada
Page 149 and 150:
.3.2. Estacionamento b.3.2.1. Resul
Page 151 and 152:
PSR de Wavre, Wavre (Bélgica), Tra
Page 153 and 154:
Plano de Mobilidade: Acessibilidade
Page 155 and 156:
Pragal, Almada Estudo de circulaç
Page 157 and 158:
B.3.3.2. Oferta Para caracterizaç
Page 159 and 160:
elementos a obter finalidade fontes
Page 161 and 162:
160 b.3.3.4. Problemas Possíveis O
Page 163 and 164:
Ausência de passeio Passeio existe
Page 165 and 166:
figuras DMP27 164 b.3.4.4. Problema
Page 167 and 168:
.5. Outras Temáticas b.5.1. Ambien
Page 169 and 170:
.5.2.3. Procura Para caracterizaç
Page 171 and 172:
O serviço de transporte colectivo
Page 174 and 175:
Condicionantes e objectivos do plan
Page 176 and 177:
Exemplos de identificação de cond
Page 178 and 179:
Exemplos de identificação de obje
Page 180:
Objectivos específicos Ligação e
Page 183 and 184:
Plan directeur des déplacements, S
Page 185 and 186:
A análise de viabilidade consiste
Page 187 and 188:
Transporte Individual (TI) Rede vi
Page 189 and 190:
Plan de Déplacements Urbains (PDU)
Page 192 and 193:
Instrumentos de acção Enquadramen
Page 194 and 195:
O grau de detalhe das propostas por
Page 196 and 197:
Aumentar espaço físico destinado
Page 198 and 199:
Restrição ao acesso automóvel: z
Page 200 and 201:
Controlo de acesso O Controlo de ac
Page 202 and 203:
veículo a 60 kmh detectado > veloc
Page 204 and 205:
Exemplo de acalmia de tráfego: zon
Page 206 and 207:
. Estacionamento O estacionamento c
Page 208 and 209:
Utilizadores e consumo da oferta de
Page 210 and 211:
Ao nível operacional (exploração
Page 212 and 213:
Ordenamento em secção: Corredor r
Page 214 and 215:
Implementação de meios complement
Page 216:
Assim, as soluções possíveis par
Page 219 and 220:
F Existência de condicionantes or
Page 221 and 222:
figura PA3 figura PA4 220 Localiza
Page 224 and 225:
Monitorização e avaliação da im
Page 226 and 227:
1. Implementação das acções (Av
Page 228:
7. Estacionamento > Oferta de estac
Page 231 and 232:
230 WILCOX, David - The guide to ef
Page 233 and 234:
Corredor reservado a transportes p
Page 235 and 236:
Motivo de deslocação Movimento Mu
Page 237 and 238:
Tráfego médio diário anual Trans
Page 239 and 240:
238 LTP Local Transport Plan MD MLD
show all

Manual de Metodologia e Boas Práticas para a Elaboração de um ...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?