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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 125<br />

Dos dado analisados verificou-se que registavam<br />

nesse ano pressão insuficiente no abastecimento<br />

os concelhos de Azambuja, Oeiras, Palmela, Seixal,<br />

Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.<br />

Destes concelhos, o que pior situação apresentou<br />

foi Sesimbra, que registou uma falta de pressão<br />

constante e diária nesse ano.<br />

Quanto à fiabilidade analisaram-se as interrupções<br />

de serviço, através do número de dias de falhas<br />

e das suas principais causas.<br />

Os concelhos que apresentaram falhas<br />

no abastecimento, nesse ano, foram Almada,<br />

Azambuja, Loures, Montijo, Oeiras, Palmela,<br />

Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.<br />

Destes concelhos, o que maior número de falhas<br />

registou foi o Concelho de Almada.<br />

As principais razões apontadas foram as faltas<br />

de energia e roturas em condutas.<br />

A eficiência foi avaliada em função das perdas<br />

de água nos sistemas. Foi ainda analisado o factor<br />

“idade“ dos sistemas, a partir do ano de instalação<br />

dos mesmos, tendo-se concluído que 50%<br />

dos sistemas foi instalado antes de 1965.<br />

No que respeita à perdas de água nos sistemas,<br />

apresenta-se no Quadro 1.2-3 um resumo<br />

do seu valor estimado para 1996, tendo-se obtido<br />

na região perdas médias de 38,4% do volume total<br />

consumido.<br />

Os concelhos que registam menores perdas são<br />

Azambuja (20%) e Mafra (22%).<br />

Os concelhos que registam perdas acima da média<br />

são: Lisboa (44,7%), Vila Franca de Xira (42,9%),<br />

Moita (42,7%), Palmela (52,3%), Seixal (42,1%)<br />

e Setúbal (39,5%).<br />

Da análise dos dados disponíveis que se<br />

apresentaram, verifica-se que os concelhos que<br />

registaram, à época, maior número de ocorrências,<br />

que tornam a qualidade do serviço de abastecimento<br />

com um desempenho menos adequado, fiável<br />

e eficiente, foram Palmela, Seixal e Vila Franca<br />

de Xira.<br />

Relativamente à qualidade da água fornecida<br />

às populações, verifica-se que, dos dez municípios<br />

que responderam ao inquérito, somente um<br />

(Montijo) refere que um dos sistemas existentes,<br />

que serve cerca de 1200 habitantes, apresenta água<br />

de qualidade regular.<br />

O Concelho de Oeiras não apresentou qualquer<br />

informação relativa aos aspectos de qualidade<br />

da água.<br />

São ainda de referir os aspectos da qualidade da<br />

água captada no Rio Tejo pelo Sistema da EPAL,<br />

conforme se indicará na descrição deste sistema,<br />

no ponto 2.4.1.<br />

Necessidades de Água<br />

A avaliação das necessidades de água da região<br />

em estudo foi realizada tendo por base os valores<br />

do Plano Director do Sistema de Abastecimento<br />

da EPAL, os quais foram objecto de análises<br />

e apreciação intermédias por parte da EPAL,<br />

merecendo na sua versão final a aprovação<br />

desta concessionária.<br />

Os valores das necessidades de água foram<br />

estimados para 1996 e para os quinquénios<br />

seguintes até 2021.<br />

Na metodologia adoptada, foram considerados os<br />

consumos domésticos, não domésticos e as perdas.<br />

Foi incluído como consumo doméstico aquele<br />

que se realiza dentro das habitações e limites<br />

da propriedade e que está associado às<br />

necessidades de água para beber e confeccionar<br />

alimentos, para a higiene pessoal e autoclismos,<br />

lavagens de roupa, de louça e outras e ainda rega<br />

de jardins, quintais e hortas, lavagem de viaturas<br />

e de pátios e alimentação de piscinas.<br />

Os consumos da natureza do consumo doméstico<br />

satisfeitos fora dos referidos limites foram incluídos<br />

nos consumos não domésticos.<br />

Para consumos não domésticos foram estimados,<br />

todos aqueles que não sendo domésticos, terão<br />

que ser satisfeitos pelos sistemas públicos de<br />

abastecimento de água.<br />

Tanto os consumos domésticos como os não<br />

domésticos foram analisados em termos de água<br />

facturada.<br />

As perdas consideradas referem-se a:<br />

– fugas de água em cada uma das componentes<br />

do sistema, por falta de estanqueidade;

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