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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 144<br />

A análise da situação no domínio da drenagem<br />

das águas residuais por sub-regiões revela ainda<br />

a existência de grandes assimetrias dentro da Região<br />

de Lisboa e Vale do Tejo, com os concelhos que<br />

integram as sub-regiões da Península de Setúbal<br />

e da Grande Lisboa a apresentarem níveis<br />

de atendimento por sistemas de drenagem<br />

significativamente superiores aos observados<br />

nas outras sub-regiões.<br />

Ainda de acordo com este documento, na Região<br />

de Lisboa e Vale do Tejo a qualidade do serviço<br />

prestado sofreu alguma melhoria entre 1981<br />

e 1990. Com efeito, em 1981 a percentagem<br />

de população servida com rede de drenagem<br />

de águas residuais com um nível de serviço bom<br />

(o serviço é considerado bom quando é realizado<br />

por sistemas sem cheiros, sem entupimentos<br />

frequentes e com tratamento eficiente através<br />

de dispositivo formal) enquadrava-se na classe mais<br />

desfavorável (0% a 24%),ao passo que em 1990<br />

tinha evoluído para a classe seguinte (25% a 49%).<br />

Nos relatórios elaborados pela CCR<strong>LVT</strong> é referido<br />

que a percentagem média de atendimento<br />

por sistemas de drenagem de águas residuais<br />

domésticas na Região de Lisboa e Vale do Tejo<br />

evoluiu de 69%, em 1981, para 79% em 1990.<br />

No entanto, as sub-regiões não metropolitanas<br />

continuavam a apresentar valores pouco<br />

satisfatórios, na medida em que somente cerca<br />

de 50% da população se encontrava ligada<br />

a sistemas de drenagem de águas residuais.<br />

A evolução da situação nesse período por<br />

sub-regiões é apresentada no quadro seguinte,<br />

constatando-se que o acréscimo mais significativo<br />

dos níveis de atendimento por sistemas<br />

de drenagem ocorreu na sub-região do Oeste.<br />

Quadro 1.3-1<br />

Níveis de atendimento<br />

por sistemas de drenagem<br />

de águas residuais na Região<br />

de Lisboa e Vale do Tejo<br />

UNIDADE GEOGRÁFICA 1981 1990<br />

AML 82,7 87,8<br />

Oeste 31,6 52,0<br />

Vale do Tejo 27,0 46,5<br />

R<strong>LVT</strong> 69,0 78,7<br />

Fonte: INE e DGGA<br />

Realça-se que a Região de Lisboa e Vale do Tejo<br />

apresenta níveis de atendimento mais elevados<br />

do que os do Continente, com os valores máximos<br />

a ocorrerem na AML.<br />

A situação actual caracteriza-se por<br />

uma continuação do esforço desenvolvido pelos<br />

municípios desde há alguns anos, no sentido<br />

de se atingirem níveis de atendimento das<br />

populações por sistemas de drenagem e tratamento<br />

de esgotos mais consentâneos com os verificados<br />

noutras regiões metropolitanas europeias e com<br />

as metas e objectivos estratégicos definidos<br />

pela legislação em vigor.<br />

A situação actual, de forma muito sintética e tendo<br />

por base as informações que foi possível recolher,<br />

caracteriza-se por um aumento da taxa de cobertura<br />

da população da AML por sistemas de drenagem<br />

face a 1990, tendo-se ultrapassado a faixa dos 90%<br />

de população servida. No domínio do tratamento<br />

das águas residuais, embora a situação tenha<br />

sofrido melhorias acentuadas, a taxa de cobertura<br />

da população é ainda significativamente inferior<br />

à anteriormente referida, o que na prática se traduz<br />

no lançamento nos meios receptores da AML de<br />

cargas poluentes elevadas.<br />

As assimetrias dentro da AML continuam<br />

a ser muito acentuadas, com alguns concelhos<br />

a apresentarem níveis de atendimento por sistemas<br />

de drenagem e tratamento próximos de 100%,<br />

outros com uma situação bastante favorável<br />

no que se refere aos níveis de atendimento por<br />

sistemas de drenagem mas com graves carências<br />

no domínio do tratamento das águas residuais<br />

e outros, ainda, com níveis insuficientes<br />

de atendimento da população quer por sistemas<br />

de drenagem quer por instalações de tratamento<br />

de águas residuais.<br />

Níveis de Atendimento<br />

Na Área Metropolitana de Lisboa, o nível médio<br />

de atendimento por sistemas de drenagem<br />

é de cerca de 95%, valor que pode ser considerado<br />

satisfatório e que traduz uma melhoria algo<br />

importante face a 1990. A situação em cada<br />

um dos concelhos é a que se apresenta<br />

seguidamente:

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