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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 205<br />

A batata concentra-se nos Concelhos de Palmela<br />

(628ha, 53% da área desta cultura) e Montijo<br />

(246ha, 21%).<br />

Os prados temporários encontram-se sobretudo<br />

nos Concelhos de Montijo (307ha, 37%), Vila<br />

Franca de Xira (119ha, 14%) e Palmela (112ha,<br />

14%).<br />

Quanto às culturas permanentes de regadio,<br />

como se pode ver no Quadro 1.5-8, destacam-se<br />

os pomares (2986ha) e os citrinos (1849ha), sendo<br />

insignificantes as áreas de vinha e olival regados.<br />

Quadro 1.5-8<br />

Culturas Permanentes Regadas<br />

CULTURAS ÁREAS (HA) % DA ÁREA REGADA % DA ÁREA DE CULT.<br />

ANUAIS REGADAS<br />

Pomares 2986 10,6 56,2<br />

Citrinos 1849 6,5 34,8<br />

Vinha 363 1,3 6,8<br />

Olival 116 0,4 2,2<br />

TOTAL 5314 18,8 100<br />

Fonte: RGA/89<br />

Em “Outros“ (Quadro 1.5-6), incluem-se culturas<br />

várias (associações de permanentes e anuais,<br />

mosaicos culturais, etc), que estão geralmente<br />

associadas a situações de auto-abastecimento.<br />

Abrangem uma área importante, 13 382 ha, que<br />

representa 47,3% da área total de culturas regadas.<br />

Como se pode ver no Quadro 1.5-6, os pomares,<br />

em geral, e os citrinos aparecem referenciados em<br />

todos os Concelhos da AML, ao passo que a vinha<br />

e o olival estreme não aparecem nos Concelhos de<br />

Mafra e Sintra, surgindo com áreas desprezáveis em<br />

Cascais, Sesimbra, Alcochete, Almada e Barreiro.<br />

Os pomares concentram-se sobretudo em Palmela<br />

(1091ha, 36%), seguido a alguma distância por Vila<br />

Franca de Xira (431ha, 14%), Mafra (381ha, 13%)<br />

e Montijo (340ha, 11%).<br />

Os citrinos surgem, sobretudo, nos Concelhos de<br />

Palmela (381ha, 21%da área desta cultura), Setúbal<br />

(357ha, 19%), Montijo (303ha, 16%) e Mafra<br />

(227ha, 12%).<br />

As outras culturas (consociadas ou em mosaicos)<br />

surgem, sobretudo, nos Concelhos de Palmela<br />

(3225ha, 24%), Vila Franca de Xira (2475ha, 18%),<br />

Montijo (2231ha, 17%), Sintra (1048ha, 8%)<br />

e Mafra (1014ha, 7%).<br />

Produção Animal – Suinicultura<br />

Como se pode ver no Quadro 1.5-9, existem nos<br />

Concelhos da AML 441 733 suínos, dos quais 9 228<br />

(2,1%) em explorações de 1 a 49 animais, 60 448<br />

(13,7%) em explorações com 50 a 499 animais<br />

e 372 057 (84,2%) em explorações com 500<br />

e mais animais.<br />

No Quadro 1.5-10 agruparam-se os valores<br />

apresentados, podendo concluir-se que<br />

os Concelhos com maior número de animais<br />

são Palmela (174 854 animais) e Montijo<br />

(74 406 animais), ambos na margem Sul. A alguma<br />

distância destes dois Concelhos surgem: Azambuja<br />

(66 716 animais), Mafra (56 032 animais),<br />

e Alcochete (23 861 animais).<br />

A criação de suínos é feita quase exclusivamente<br />

de forma intensiva, próxima do regime industrial,<br />

em todos estes Concelhos, como se pode concluir<br />

pelo valor da percentagem de explorações<br />

com mais de 50 animais (coluna 5 do quadro<br />

15.10). Esse valor, de 97,9% para a AML,<br />

varia entre 82,7% na Moita e 100% em Vila Franca<br />

de Xira, o que evidencia uma grande especialização<br />

neste sector pecuário.<br />

Os Concelhos com maior número de animais<br />

apresentam também grande especialização neste<br />

sector: Palmela e Montijo têm, respectivamente,<br />

99,2% e 94,4% de suínos em explorações com<br />

mais de 50 animais.<br />

No Quadro 1.5-11 apresentam-se as cargas<br />

poluentes, por Concelho, e o total para a AML,<br />

associado às águas residuais geradas pela actividade<br />

de suinicultura.<br />

A carga total em CB05 associada à actividade de<br />

suinicultura desenvolvida na AML é de cerca de 45,5<br />

toneladas por dia, o que equivale à poluição<br />

produzida por cerca de setecentos e sessenta mil<br />

habitantes.<br />

Aproveitamentos Hidroagrícolas<br />

Desde os anos 30 que o Estado Português tem<br />

vindo a construir Aproveitamentos Hidroagrícolas,<br />

para transformação de áreas de sequeiro para<br />

regadio. Em resultado do clima mediterrânico<br />

que se observa na Península e da consequente<br />

irregularidade do regime hidrológico,<br />

estes Aproveitamentos implicam a construção<br />

de estruturas, geralmente barragens, que permitam<br />

armazenar a água do período chuvoso para<br />

o período seco.

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