Valores Naturais - CCDR-LVT
Valores Naturais - CCDR-LVT
Valores Naturais - CCDR-LVT
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 179<br />
Dada a data da elaboração do projecto, este<br />
não contemplava, do ponto de vista construtivo,<br />
algumas das medidas contempladas na Directiva<br />
relativa à deposição de resíduos em aterro.<br />
Assim, a nível de impermeabilização, as células<br />
A e B dispõem somente de barreira activa.<br />
A nível de drenagem e tratamento do biogás,<br />
é feita a sua captação através de uma rede<br />
de drenos verticais, fazendo-se a difusão directa<br />
dos gases captados para a atmosfera.<br />
Os lixiviados drenados na zona de deposição<br />
de resíduos são encaminhados para um colector<br />
municipal que os conduz a uma ETAR municipal.<br />
Em 1998 este aterro recebeu cerca de 299 000<br />
toneladas de resíduos, repartidos pelas seguintes<br />
fracções (valores em toneladas):<br />
RSU e equiparados 195 180 65,2%<br />
Monstros 9 070 3,0%<br />
Ramagens 6 520 2,2%<br />
Terras e entulhos 88 410 29,6%<br />
Ainda neste ano,1998, o projecto foi revisto,<br />
tendo-se previsto:<br />
– construção de uma estação de prensagem de RSU;<br />
– construção duma nova célula C, com cerca<br />
de 11 ha, em conformidade com a Directiva relativa<br />
à deposição de resíduos em aterro;<br />
– criação e adaptação das infra-estruturas de apoio<br />
do aterro, tendo em linha de conta as novas<br />
funcionalidades da instalação, nomeadamente<br />
a nível da triagem, prensagem dos resíduos, etc.;<br />
– optimização da modelação da zona de deposição<br />
de resíduos, em função tanto do novo sistema de<br />
deposição, com prensagem e enfardamento, como<br />
da necessidade de maximizar o volume de encaixe;<br />
– ajustamento dos sistemas de drenagem<br />
e tratamento do biogás e lixiviados, tendo em conta<br />
a Directiva já referida.<br />
Assim, as zonas B e C, já terão um sistema de<br />
deposição com enfardamento e a zona C, prevista<br />
em funcionamento em 2004, já disporá de uma<br />
barreira activa e passiva.<br />
A célula C, com uma capacidade de cerca<br />
de 3 milhões de m 3 , terá uma vida útil de cerca<br />
de 14 anos (ano previsto de esgotamento, 2018).<br />
A drenagem e o tratamento do biogás no aterro<br />
é efectuada através de uma rede de poços verticais<br />
na massa dos resíduos executados gradualmente<br />
durante a exploração e que vão sendo<br />
sucessivamente ligados a uma estação de queima,<br />
à medida que as respectivas zonas de influência<br />
vão sendo finalizadas e seladas.<br />
Admite-se, face ao potencial energético do biogás<br />
a produzir o seu aproveitamento energético<br />
em termos futuros.<br />
Em termos de monitorização, está previsto seguir-se<br />
o programa estabelecido na Directiva aterros.<br />
Subsistema de Palmela<br />
Está servido, em termos de remoções selectivas,<br />
com uma rede de 634 ecopontos.<br />
Os materiais recolhidos selectivamente são<br />
encaminhados para o centro de triagem que<br />
se localiza no aterro sanitário de Palmela – Pinhal<br />
das Formas (Barra Cheia).<br />
O centro de triagem tem uma capacidade de 2t/h<br />
e dispõe de linhas distintas para triagem e para<br />
enfardamento.<br />
Na instalação procede-se à separação manual de:<br />
– Papéis e cartões susceptíveis de reciclagem<br />
– Embalagens tetra-brick<br />
– PVC<br />
– PET<br />
– PEHD<br />
– Filmes<br />
– Alumínios,<br />
e à separação dos metais ferrosos por separador<br />
electromagnético.<br />
Os produtos de cada um dos alvéolos são<br />
empurrados para um tapete alimentador de uma<br />
prensa, onde são comprimidos saindo sob a forma<br />
de fardos.<br />
Os equipamentos existentes incluem:<br />
– Linha de triagem:<br />
· Tapete alimentador de recepção<br />
· Tapete transportador inclinado<br />
· Mesa de triagem