Valores Naturais - CCDR-LVT
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PROT-AML Poluição e Qualidade do Ar 300<br />
Setúbal<br />
Não existe um inventário de emissões atmosféricas<br />
específico para a zona de Setúbal.<br />
Na zona industrial de Setúbal salientam-se<br />
as seguintes unidades poluidoras, tendo<br />
em consideração a sua dimensão: Central Térmica<br />
de Setúbal; Fábrica de Pasta de Papel da Portucel;<br />
Fábrica de Cimento Secil; e Fábrica da SAPEC<br />
(Adubos de Portugal, S.A.).<br />
Nesta zona existem outras indústrias de menor<br />
importância mas que, nem por isso devem deixar<br />
de ser referidas, tais como os estaleiros da Lisnave<br />
(Mitrena), a fábrica da Renault, a fábrica da<br />
Volkswagen (Auto-Europa), etc. As características<br />
das suas emissões não as tornam fontes poluidoras<br />
significativas a nível regional, restringindo-se<br />
os seus efeitos ao nível local.<br />
A central termoeléctrica de Setúbal entrou<br />
em serviço em 1979, mas apenas adquiriu a sua<br />
capacidade de produção total em 1982. Localiza-se<br />
na península da Mitrena, a sudeste da Cidade de<br />
Setúbal. Tal como a central do Barreiro consome<br />
fuelóleo, mas tem uma capacidade instalada muito<br />
maior. De facto possui 4 grupos geradores com uma<br />
capacidade nominal de queima de 56ton/h. Equivale<br />
essa capacidade a cerca de 2600MW. Em termos<br />
de produção de energia eléctrica é a terceira maior<br />
central, após as centrais de Sines e do Pêgo,<br />
correspondendo a cerca de 21% da capacidade<br />
produção térmica no continente. Emite<br />
por duas chaminés, cada uma com 200m de altura.<br />
Recentemente foram instalados despoeiradores,<br />
para controle das emissões de partículas (DOPR,<br />
1993).<br />
Margem Norte do Tejo<br />
Também se desconhece a existência de inventários<br />
de fontes poluídoras para toda a zona urbanoindustrial<br />
que se estende desde Sacavém até Vila<br />
Franca de Xira, ao longo da margem do rio Tejo.<br />
Na margem norte do rio Tejo ocorre ainda uma<br />
certa ocupação industrial de entre as quais<br />
se salienta, pela sua capacidade de influenciar<br />
a qualidade do ar em zonas afastadas, a Fábrica<br />
de Cimentos de Alhandra, a Central Térmica<br />
do Carregado e a fábrica de Adubos de Alverca<br />
(ADP – Adubos de Portugal, S.A.).<br />
– COVINA, Companhia Vidreira Nacional, SA<br />
(St.ª Iria de Azóia);<br />
– Alcântara Refinarias – Açúcares, SA<br />
(St.ª Iria de Azóia);<br />
– Solvay Portugal, Agroquisa – Agro-químicos<br />
(Póvoa de Santa Iria);<br />
– Tintas Robbialac, Tintas Dyrup, Indústria Lever<br />
Portuguesa entre Sacavém e S. João da Talha.<br />
Região Norte da AML<br />
A ocupação industrial centraliza-se nos concelhos<br />
de Amadora, Sintra e Loures.<br />
As unidades industriais são, de uma forma geral,<br />
de menor importância do que nas zonas<br />
anteriormente referidas, incluindo unidades como<br />
a Cometna (Famões), Hovione (Loures), Resiquimica<br />
(Sintra), Bayer (Cacém) e Rhône-Poulenc Agro<br />
(Cacém).<br />
Sector Doméstico,<br />
Serviços e Administração<br />
Em associação às actividades domésticas<br />
e de serviços salienta-se a presença de emissões<br />
associadas a equipamentos (Hospitais, Instalações<br />
de Ensino, etc) e às Estações de Tratamento<br />
de Resíduos Urbanos e Estações de Tratamento<br />
de Águas Residuais.<br />
No caso de hospitais e estruturas de ensino<br />
as emissões decorrem sobretudo de equipamentos<br />
de combustão para aquecimento (caldeiras)<br />
e de incineração de resíduos.<br />
As estações de tratamento, quer de águas residuais<br />
quer de resíduos sólidos urbanos, afectam a<br />
qualidade do ar sobretudo pela emissão de gases<br />
de decomposição, quer metano, quer compostos<br />
orgânicos voláteis, que se repercutem na formação<br />
de odores.<br />
Encontra-se previsto, num prazo muito curto,<br />
a entrada em funcionamento de novas unidades<br />
responsáveis por emissões poluidoras,<br />
salientando-se a central de incineração de resíduos<br />
sólidos urbanos de S. João da Talha, na margem<br />
norte do Tejo, próximo a Sacavém.<br />
No entanto encontram-se presentes numerosas<br />
indústrias de menor dimensão, de entre as quais<br />
se salientam: