Valores Naturais - CCDR-LVT
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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 176<br />
– monitorização do teor de metais pesados<br />
nas espécies de peixes sedentários e de fundo<br />
que habitem a Cala Norte e o Estuário do Tejo.<br />
Já foram iniciados alguns programas,<br />
nomeadamente a nível:<br />
– da rede de vigilância da qualidade do ar<br />
(medição em contínuo);<br />
– da qualidade do ar (medição em descontínuo);<br />
– do ecossistema terrestre e estuarino;<br />
– do ruído ambiente e saúde pública;<br />
– das atitudes dos residentes face à CTRSU.<br />
Para além destes, a VALORSUL prevê ainda os<br />
seguintes programas adicionais:<br />
– monitorização e controlo das emissões<br />
atmosféricas na chaminé;<br />
– monitorização e controlo da qualidade<br />
da água de arrefecimento.<br />
Central de Valorização Orgânica<br />
O arranque da Central de Valorização Orgânica<br />
(CVO) está previsto para o ano 2001.<br />
O tratamento efectuado aos RSU será por digestão<br />
anaeróbia. A constituição e o processo adoptado<br />
para a CVO está dependente do resultado do<br />
concurso público internacional aberto para o efeito.<br />
Os resíduos a tratar nesta instalação serão<br />
provenientes, entre outros, dos seguintes sectores:<br />
– Mercados abastecedores e retalhistas;<br />
– Estabelecimentos de restauração e hotelaria;<br />
– Empresas de “catering“;<br />
– Limpeza de jardins.<br />
Aterro Sanitário de Mato da Cruz<br />
O aterro sanitário de Mato da Cruz começou<br />
a ser utilizado no início no 2.º semestre de 1998.<br />
A capacidade global desta instalação<br />
é de 5,6 milhões de m 3 , numa área de 16,3ha.<br />
O esquema de exploração é o convencional,<br />
não havendo portanto prensagem e enfardamento<br />
dos RSU depositados em aterro.<br />
O ano previsto de esgotamento é 2020.<br />
Dado que as duas centrais de valorização<br />
(CTRSU e CVO) ainda não estão em funcionamento,<br />
este está a receber praticamente a totalidade<br />
dos RSU e equiparados produzidos a nível<br />
de cada município.<br />
Futuramente o aterro funcionará no que respeita<br />
aos RSU como complementar das duas instalações<br />
de tratamento previstas, isto é, nas situações de<br />
paragem, programadas e acidentais, destas<br />
instalações e para os excedentes das respectivas<br />
capacidades.<br />
O aterro integra ainda uma célula distinta para<br />
deposição das cinzas inertizadas da CTRSU<br />
(designado por ASCI – Aterro Sanitário de Cinzas<br />
Inertizadas)<br />
O projecto do aterro data de 1997 e respeita<br />
já a Directiva de deposição de RSU em aterro,<br />
designadamente no que se refere a sistemas<br />
de impermeabilização, drenagem e tratamento de<br />
lixiviados e de biogás e sistema de monitorização.<br />
Refira-se que no ASCI, há um sistema de dupla<br />
impermeabilização (a barreira activa é dupla)<br />
e um sistema de detecção de fuga dos lixiviados.<br />
Na estação de tratamento de lixiviados efectua-se<br />
um tratamento biológico e físico-químico destes.<br />
A linha de tratamento consta de:<br />
– Tratamento do efluente líquido<br />
· adição de fósforo (a montante do tratamento<br />
biológico);<br />
· tratamento biológico, em duas lagoas de<br />
arejamento forçado;<br />
· tratamento físico-químico por coagulação /<br />
/ floculação;<br />
· decantação;<br />
· correcção do pH.<br />
– Tratamento de lamas<br />
· espessamento químico e desidratação mecânica.<br />
De salientar que os efluentes do ASCI serão<br />
encaminhado directamente para o tratamento<br />
físico-químico.