Valores Naturais - CCDR-LVT
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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 171<br />
Assim, na deposição do resíduos, são utilizados<br />
contentores normalizados de pequena e média<br />
capacidade (80l a 1100l) até contentores de grande<br />
capacidade, enterrados, tipo “Molok“ (3m 3 e 5m 3 ).<br />
O sistema de recolha porta-a-porta, praticado<br />
nos concelhos de Lisboa, Oeiras, Almada, Loures,<br />
Cascais e Sintra, abrange cerca de 27% da<br />
população.<br />
Em termos operacionais, revelam-se deficiências<br />
a nível das viaturas de recolha.<br />
Com efeito, se se considerar que a vida média<br />
aconselhável para este tipo de frota deve situar-se<br />
entre os 4 e 5 anos, tendo em conta uma vida útil<br />
média de 8 anos, constata-se que na maior parte<br />
dos municípios a idade da frota ultrapassa este<br />
valor.<br />
As situações mais graves ocorrem no Barreiro,<br />
em que a frota tem cerca de 16 anos e em<br />
Sesimbra, onde não existem viaturas de reserva.<br />
Remoção selectiva<br />
As remoções selectivas efectuadas na região<br />
incidem sobre as fracções:<br />
– Vidro;<br />
– Papel e cartão;<br />
– Embalagens (plásticas, metálicas, tetra-bricks);<br />
e realizam-se através de recolha porta-a-porta<br />
e de ecopontos.<br />
Em termos da região, a recolha porta-a-porta<br />
tem pouca expressão, realizando-se apenas<br />
em dois concelhos como se indica no Quadro 1.4-5<br />
Quadro 1.4-5<br />
Recolha Selectiva Porta-a-porta<br />
A designada recolha por ecopontos – isto é, através<br />
de contentores colocados na via pública, específicos<br />
para os materiais em causa – que se limitava<br />
nos últimos anos basicamente à recolha do vidro e,<br />
em menor grau, à do papel, tem vindo<br />
a ser incrementada, incidindo já também sobre<br />
as embalagens.<br />
A situação apurada através dos dados dos inquéritos<br />
está traduzida no Quadro 1.4- 6.<br />
Somente no concelho da Azambuja não se efectua<br />
qualquer tipo de recolha selectiva. Esta situação<br />
será entretanto alterada a curto/médio prazo<br />
com a implementação de recolha selectiva a nível<br />
do sistema da RESIOESTE.<br />
É de salientar também a melhoria da situação<br />
até final de 1999, tendo em conta designadamente<br />
o incremento previsto dos ecopontos colocados nos<br />
casos da AMARSUL, concelho de Loures, concelho<br />
de Lisboa e concelho de Vila Franca de Xira.<br />
No concelho de Lisboa está previsto um aumento<br />
de 670 ecopontos, 40 dos quais subterrâneos<br />
e a construção de 4 ecocentros.<br />
Em termos operacionais, revelam-se deficiências<br />
a nível das viaturas de recolha, salientando-se os<br />
casos de Lisboa e Sintra, com uma frota com cerca<br />
de 17 e 18 anos respectivamente.<br />
Tratamento e Destino Final<br />
Actualmente, apenas é utilizada uma lixeira<br />
para os RSU produzidos numa parte do concelho<br />
de Sesimbra, situação que será aliás alterada a breve<br />
prazo – a entrada em funcionamento da estação<br />
de transferência em construção permitirá canalizar<br />
estes resíduos para o aterro de Palmela.<br />
Pode assim considerar-se que praticamente<br />
toda a população da região está servida<br />
com instalações adequadas ao tratamento<br />
e destino final dos resíduos sólidos urbanos.<br />
As instalações actualmente utilizadas, indicadas<br />
na Figura 3, são descritas no Quadro 1.4-7:<br />
CONCELHO POPULAÇÃO SERVIDA FRACÇÕES TIPO<br />
(% DA POPULAÇÃO RECOLHIDAS DE DEPOSIÇÃO<br />
TOTAL DO CONCELHO)<br />
Lisboa Papel Contentores de 120 l,<br />
240 l e 1 100 l<br />
Loures 5 Papel Contentores 240 l<br />
Oeiras 100 Embalagens Sacos plásticos