Valores Naturais - CCDR-LVT
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PROT-AML Conservação da Natureza 22<br />
sendo para cada área apresentados os valores<br />
naturais que justificam a sua importância e os<br />
condicionamentos à conservação desses valores.<br />
6. Corredores: identificação das áreas consideradas<br />
importantes para assegurar a conectividade<br />
e a coerência ecológica na AML.<br />
7. Matriz: identificação das áreas não classificadas<br />
como áreas nucleares ou corredores.<br />
10.2.2 Metodologia<br />
8. Enquadramento institucional e financeiro:<br />
enquadramento geral em termos institucionais<br />
(entidades responsáveis) e financeiros<br />
(indicação de possíveis fontes de financiamento<br />
aplicáveis à conservação da Natureza na AML).<br />
9. Considerações finais: principais conclusões.<br />
10. Cartografia<br />
11. Referências bibliográficas.<br />
A metodologia seguida na elaboração deste<br />
documento apresentou os seguintes passos<br />
fundamentais:<br />
1. Dentro de cada área temática – fauna, flora e<br />
geologia – foram identificados os principais valores<br />
naturais existentes na AML.<br />
2. Foram definidos o enquadramento legal e os<br />
compromissos internacionais assumidos que são<br />
relevantes para o ordenamento da AML no que<br />
respeita a conservação da Natureza.<br />
3. Os responsáveis por cada tema elaboraram<br />
cartografias preliminares das áreas consideradas<br />
prioritárias para a conservação dos valores naturais<br />
identificados.<br />
4. As três bases cartográficas foram sobrepostas<br />
e, em reunião multidisciplinar, procurou-se<br />
compatibilizar os interesses de conservação em cada<br />
tema, tendo sido identificadas as áreas nucleares<br />
para a conservação na AML, em função dos seu<br />
valor conjunto em termos de fauna, flora e<br />
geologia. Sempre que possível, procurou-se que<br />
os limites destas áreas coincidissem com áreas<br />
que beneficiem já de alguma classificação formal.<br />
A maior parte da informação de base utilizada<br />
na elaboração deste documento foi obtida por<br />
compilação de informação já existente, quer<br />
publicada quer do conhecimento de membros<br />
da equipa técnica especialistas no tema respectivo,<br />
ou pela consulta de colaboradores. Nalguns casos,<br />
porém, foi considerado necessário proceder à<br />
confirmação em campo de determinados aspectos<br />
particulares.<br />
Dadas as limitações de tempo impostas na<br />
elaboração deste documento, os limites das novas<br />
áreas nucleares propostas (áreas que não possuam<br />
ainda uma classificação formal) foram estabelecidos<br />
a partir da cartografia CORINE Land-Cover<br />
(1:100.000) e não através de verificação no terreno.<br />
Deste modo, devem ser interpretados como<br />
aproximados e ser sujeitos a posterior confirmação<br />
ou rectificação.<br />
Procurou-se, sempre que possível, compatibilizar<br />
este documento com outros instrumentos de<br />
ordenamento aprovados ou em fase de aprovação<br />
(POOCs e PDMs), e em particular com a Estratégia<br />
Nacional de Conservação da Natureza e<br />
Biodiversidade (ENCNB, apresentada recentemente<br />
a consulta pública).<br />
5. Para cada área nuclear identificada, foram<br />
definidos: os valores naturais em causa assim como<br />
os conflitos e ameaças que afectam a conservação<br />
dos valores naturais.<br />
6. Os especialistas em fauna e flora analisaram<br />
a necessidade de assegurar a inter-conectividade<br />
da região em termos ecológicos, propondo<br />
corredores; sempre que possível, procurou-se<br />
que os corredores coincidissem com figuras<br />
de ordenamento já existentes (como a RAN e a REN).<br />
7. A restante área (matriz), foi analisada com vista<br />
à manutenção da coerência global da região<br />
e à preservação dos valores naturais a ela associados