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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Conservação da Natureza 29<br />

10.2.5 Áreas Nucleares<br />

para a Conservação da Natureza<br />

Os principais valores naturais no território<br />

da AML – a geologia, flora e a avifauna – reflectem-<br />

-se directamente na identificação de áreas<br />

prioritárias para a conservação da natureza, que<br />

visam principalmente preservar estes dois valores.<br />

As áreas nucleares (Mapa II) incluem todas<br />

as áreas de importância internacional e/ou<br />

nacional existentes na AML e ainda aquelas que<br />

se considerem de grande relevância a nível regional.<br />

No seu conjunto, constituem uma rede básica de<br />

áreas naturais ou semi-naturais cuja protecção deve<br />

ser assegurada de modo a manter a diversidade<br />

e a riqueza do património natural da AML.<br />

Incluem todas as áreas que cumpram<br />

um ou mais dos seguintes requisitos:<br />

– Estejam já integradas na Rede Nacional de Áreas<br />

Protegidas (Parques <strong>Naturais</strong>, Reservas <strong>Naturais</strong>,<br />

Áreas de Paisagem Protegida e Sítios Classificados);<br />

– Estejam classificadas ou em vias de classificação<br />

como Zonas Especiais de Protecção (ZPEs) ao abrigo<br />

da Directiva Aves;<br />

– Estejam classificadas como sítio da Lista Nacional<br />

de Sítios ao abrigo da Directiva Habitats;<br />

– Áreas que, embora não estejam formalmente<br />

classificadas, apresentem valores naturais que<br />

se destaquem pela sua importância internacional,<br />

nacional ou regional.<br />

Para a identificação de áreas nucleares ainda não<br />

classificadas foi tida em conta a presença de valores<br />

geológicos, habitats ou populações importantes<br />

de espécies de interesse internacional (com estatuto<br />

de protecção assegurado pelas Directivas Aves<br />

ou Habitats e/ou com estatuto de conservação<br />

internacional desfavorável), e/ou com estatuto<br />

de conservação nacional desfavorável (Livros<br />

Vermelhos dos Vertebrados), e/ou endémicas e/ou<br />

únicas em Portugal ou na região. Como indicadores<br />

da importância destes sítios foram considerados<br />

os Biótopos CORINE e os sítios da Lista Nacional<br />

de Sítios ainda não classificados mas propostos<br />

pelo ICN.<br />

Para estas novas áreas, são nalguns casos propostas<br />

figuras de protecção que permitam um<br />

enquadramento legal e institucional no âmbito<br />

do futuro Sistema Nacional de Áreas Classificadas<br />

(SNAC) previsto pela ENCNB.<br />

Para cada área nuclear é feita uma breve<br />

caracterização, incluindo referência a figuras<br />

de protecção legal existente, sendo posteriormente<br />

apresentada a seguinte informação:<br />

– <strong>Valores</strong> naturais: descrição dos principais valores<br />

a nível geológico, florístico e/ou faunístico que<br />

justificam a importância internacional, nacional<br />

ou regional da área;<br />

– Conflitos e ameaças: identificação dos principais<br />

factores de ameaça à conservação dos valores<br />

naturais de cada unidade;<br />

Os valores apresentados e os conflitos e ameaças<br />

identificados para cada área não pretendem<br />

ser exaustivas nem estar completas (nem poderiam,<br />

dadas as limitações de tempo impostas e a falta<br />

de informação sobre muitas das áreas) e não<br />

dispensam a elaboração de planos de gestão<br />

específicos mais pormenorizados para cada área,<br />

a integrar em futuros instrumentos de ordenamento.<br />

Não foi referida a Serra de Montejunto por se<br />

encontrar quase totalmente fora da área de estudo<br />

considerada. Trata-se no entanto de uma área de<br />

grande importância em termos naturais que deverá<br />

ser sujeita a medidas de gestão adequadas à<br />

manutenção desses valores.<br />

N1)<br />

ESTUÁRIO DO SADO<br />

Formação estuarina de grandes dimensões,<br />

separada do mar no seu troço final por um cordão<br />

dunar (Península de Tróia). A comunicação com<br />

o oceano faz-se através de uma estreita garganta<br />

ocupada por terrenos arenosos. Inclui troços de rio,<br />

bancos de vasa e de areia, praias e dunas costeiras,<br />

lagoas de água doce, caniçais, matos esclerófilos,<br />

montados e áreas agrícolas com pastagens, culturas<br />

arvenses de regadio (arroz) e plantações florestais<br />

(sobreiro, pinheiro e eucalipto). Apresenta extensas

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