Valores Naturais - CCDR-LVT
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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 181<br />
da qualidade ambiental, em conformidade<br />
com as orientações comunitárias a este nível.<br />
Relativamente à recuperação de materiais para<br />
reciclagem, estima-se que totalizaram em 1998,<br />
no conjunto dos dois subsistemas, 4700 toneladas,<br />
repartidas pelas seguintes fracções:<br />
Vidro<br />
Papel<br />
3 600 toneladas<br />
1 100 toneladas<br />
Sistema municipal de Mafra<br />
O sistema de gestão dos RSU do concelho de Mafra<br />
é da responsabilidade do Município.<br />
As remoções selectivas abrangem o vidro e,<br />
em pequena escala o papel e cartão.<br />
A recolha do vidro, contratada a uma entidade<br />
privada, atingiu em 1998, 425 toneladas.<br />
Para o tratamento e destino final dos resíduos,<br />
existe um aterro – aterro controlado municipal<br />
situado na Abrunheira, freguesia de S. Miguel de<br />
Alcainça, para onde são encaminhados os resíduos<br />
sólidos urbanos e equiparados do concelho.<br />
O projecto do aterro é de 1985, tendo entrado<br />
em funcionamento ainda nesse ano.<br />
Dada a data de elaboração do projecto, este não<br />
contemplou algumas medidas constantes da<br />
Directiva relativa à deposição de resíduos em aterro.<br />
Assim:<br />
– não há qualquer sistema de impermeabilização<br />
e, embora tenham sido feitos estudos geológicos<br />
e hidrogeológicos, à data não se considerou<br />
necessária esta infra-estrutura;<br />
– embora no projecto estivesse previsto o transporte<br />
dos lixiviados drenados através de viatura cisterna<br />
para uma ETAR, efectivamente eles são<br />
descarregadas numa linha de água sem qualquer<br />
tratamento.<br />
O biogás é drenado através de uma rede de anéis<br />
perfurados de betão, fazendo-se a sua difusão<br />
directa para a atmosfera.<br />
Está perspectivada a selagem deste aterro municipal<br />
a muito breve prazo – ano 2000.<br />
Esta decisão decorre em larga parte do objectivo<br />
deste município em vir a integrar a AMTRES,<br />
questão que está em negociação.<br />
Sistemas Municipais<br />
de Cascais, Oeiras e Sintra<br />
A remoção indiferenciada e selectiva dos RSU dos<br />
concelhos de Cascais, Oeiras e Sintra é gerida pelos<br />
respectivos municípios; a gestão da sua valorização<br />
e tratamento incumbem entretanto à AMTRES –<br />
Associação de Municípios para o Tratamento de<br />
Resíduos Sólidos Urbanos de Cascais, Oeiras e<br />
Sintra, criada em 1998.<br />
Relativamente à recuperação de materiais<br />
para reciclagem, estima-se que totalizaram em 1998<br />
cerca de 7 700 toneladas, repartidas pelas seguintes<br />
fracções (valores em toneladas):<br />
Cascais Oeiras Sintra Total<br />
Vidro 1 108 1 836 2 944<br />
Papel e cartão 322 2 420 1 453 4 195<br />
Embalagens 461 87 548<br />
As instalações de valorização e tratamento destes<br />
sistemas são as indicadas no Quadro 1.4-11.<br />
Estação de Compostagem<br />
de Trajouce<br />
A estação de compostagem, em funcionamento<br />
desde 1991, tem uma capacidade para processar<br />
anualmente 150 000 toneladas de RSU (600t/dia).<br />
Esta instalação encontra-se parada desde o início<br />
do 2º trimestre de 1998, para fecho do parque<br />
de maturação e melhoria do esquema<br />
de tratamento das emissões gasosas e odores.<br />
A instalação de compostagem dispõe das seguintes<br />
unidades:<br />
– Triagem mecânica e manual<br />
· Postos de triagem manual de papel e cartão,<br />
metais e plásticos<br />
· Separação magnética<br />
– Crivagem<br />
– Compostagem em túneis reactores<br />
– Parque de maturação<br />
– Afinação<br />
· Crivagem<br />
· Separação balística<br />
Esta instalação tem tido alguns problemas a nível de<br />
odores, pelo que foi sujeita às obras de<br />
remodelação anteriormente referidas.