Valores Naturais - CCDR-LVT
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PROT-AML Solos 71<br />
Estes aluviossolos de textura mediana não têm<br />
limitações quanto à profundidade efectiva, ainda<br />
apresentam uma capacidade de retenção de água<br />
moderada, cerca de 70mm de capacidade utilizável<br />
até aos 30cm de profundidade, cerca de 200mm<br />
até 90cm. Apresentam grande capacidade produtiva<br />
para todas as culturas, sendo por isso classificadas<br />
como A1o e A1h.<br />
Apresentam uma permeabilidade muito alta, pelo<br />
menos nas primeiras camadas, (chegando nos solos<br />
mais ligeiros a 400mm h -1 ) que constitui problema<br />
quando nas texturas franco argilo limosas e franco<br />
limosas, em que há a possibilidade de formação<br />
de crosta e, portanto, a existência temporária<br />
de água à superfície com asfixia radicular sendo<br />
por isso quando bem drenados e não de textura<br />
limosa (zonas de xisto) classificados como A2t,<br />
pois que pela sua capacidade tampão são menos<br />
vulneráveis à poluição dos freáticos.<br />
O risco de acumulação de sais é já bastante<br />
reduzido, nas texturas não limosas, e é relativamente<br />
fácil a lavagem do sódio, desde que seja feita<br />
a drenagem externa quando necessária.<br />
Nas zonas de cheia têm importância na manutenção<br />
da faixas de protecção e galerias ripícolas com<br />
função de depuração e retardamento das cheias,<br />
portanto classificados como A3r.<br />
• Aluviossolos Modernos, Não Calcários de Textura Pesada – Aa<br />
Cap. de Uso SROA<br />
Drenag. Boa Má Qual. CORINE Risco Erosão Adaptação Regadio Classificação<br />
externa Permeabilidade Permeabilidade CORINE limitações e riscos* final<br />
boa A B h /C h 2 1 S 1 a S 2 A1 e A3<br />
má A B h /C h 3 1 S 2 a S 3 A1 e A3<br />
Estes solos não têm limitações quanto à<br />
profundidade efectiva, nem riscos de erosão,<br />
apresentam uma capacidade de retenção de água<br />
muito elevada, sendo a percentagem de água<br />
utilizável até à profundidade de 1 metro<br />
normalmente superior a 250mm. São solos de<br />
grande fertilidade que com tecnologia apropriada<br />
podem ser bons produtores de qualquer cultura,<br />
mas com algumas limitações para a produção<br />
hortícola, portanto da classe A1o e B1h.<br />
Considerando no entanto como profundidade<br />
efectiva 0,75m, então a capacidade utilizável<br />
ronda os 200mm de água.<br />
Estes solos, no entanto, apresentam riscos<br />
decorrentes da sua localização em baixas, sendo<br />
por isso necessário garantir o escoamento das águas<br />
em excesso no inverno, bem como efectuar a defesa<br />
contra eventuais alagamentos por escoamento<br />
de águas das encostas vizinhas.<br />
São importantes na regularização dos escoamentos<br />
sendo por isso A3r.<br />
No entanto, a capacidade de campo elevada pode<br />
conduzir a um aumento dos riscos de alcalização<br />
e salinização. De facto, considerando o solo<br />
até cerca de 75cm, a capacidade de água utilizável<br />
será de cerca de 200mm. Quanto à recarga dos<br />
aquíferos são importantes quando com boa<br />
drenagem interna, tendo grande capacidade<br />
tampão, sendo por isso B3t, sendo C quando<br />
com má drenagem interna e externa.<br />
Caso a água seja de má qualidade, isto é com<br />
salinidade elevada e com uma percentagem de<br />
sódio elevada (alto SAR, isto é águas com >2dSm -1<br />
e SAR>8) então estes solos passarão rapidamente<br />
a Asa, e depois a Assa, sem qualquer capacidade<br />
de continuarem a ser regados.<br />
As argilas a cerca de 30/40cm serão dispersas<br />
e portanto, os solos ficarão muito mal drenados,<br />
classificados no sistema CNROA como solos<br />
primeiro Ds e Ch, e posteriormente Eh e Ds.<br />
Aluviossolos Modernos<br />
Calcários – Alc, Ac, Aac.<br />
De entre estes solos estudaram-se: