26.04.2015 Views

Valores Naturais - CCDR-LVT

Valores Naturais - CCDR-LVT

Valores Naturais - CCDR-LVT

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 234<br />

Transmissividades<br />

No quadro seguinte apresenta-se os valores<br />

de transmissividade obtidos para os diversos<br />

Sistemas Aquíferos.<br />

Quadro 1.6-7<br />

Caracterização da transmissividade dos sistemas aquíferos<br />

SISTEMA HIDROGEOLÓGICO<br />

TRANSMISSIVIDADE (m 2 /d)<br />

MÉDIA MÍNIMA MÁXIMA N.º DE DETERMINAÇÕES<br />

Aluviões do Tejo 1678 6 5794 110<br />

Bacia do Tejo-Sado / Margem Direita:<br />

Calcários de Almoster<br />

Grés da Ota<br />

-<br />

-<br />

0,1 (q)<br />

1 (q)<br />

1200 (q)<br />

4100 (q)<br />

34<br />

168<br />

Bacia do Tejo-Sado / Margem Esquerda:<br />

Pliocénico - 19 (q) 2029 (q) 135<br />

Grés da Ota - 3 (q) 1500 (q) 176<br />

Miocénico marinho - 29 (q) 4100 (q) 101<br />

Pisões – Atrozela - - - -<br />

Vale de Lobos - 8 8 1<br />

Fonte: PBH Tejo Versão Preliminar – LNEC.GIAS, 1999<br />

(q) estimada com base no caudal específico<br />

Vulnerabilidade à Poluição<br />

Introdução<br />

Entende-se como vulnerabilidade à poluição,<br />

a sensibilidade da qualidade das águas subterrâneas<br />

a uma carga poluente, função apenas<br />

das características intrínsecas do aquífero<br />

(in LNEC,1999).<br />

Para a caracterização da vulnerabilidade à poluição<br />

das águas subterrâneas recorreu-se às cartas<br />

de vulnerabilidade DRASTIC, desenvolvidas<br />

no âmbito do PBH do Tejo e no trabalho “Síntese<br />

da Caracterização e do Mapeamento das Águas<br />

Subterrâneas de Portugal“ ambas executadas<br />

pelo Grupo de Investigação de Águas Subterrâneas<br />

(GIAS). Por não se encontrar disponível para toda<br />

a área da AML a cobertura DRASTIC do PBH<br />

do Tejo, foi utilizada, para as áreas não<br />

representadas, a cobertura deste segundo trabalho.<br />

Dos sete parâmetros que quantificam o índice<br />

de vulnerabilidade DRASTIC, o parâmetro relativo<br />

à Profundidade do Topo do Aquífero é o mais<br />

problemático de quantificar e de extrapolar<br />

espacialmente, e é sobre este que convém tecer<br />

algumas considerações gerais.<br />

A maior dificuldade para a caracterização deste<br />

parâmetro reside na sua interpolação/extrapolação.<br />

Dado o afastamento que muitas vezes os pontos<br />

de água apresentam, optou-se por se utilizar<br />

o método dos polígonos de Thiessen, dando<br />

o valor do parâmetro D a toda a área do polígono<br />

de Thiessen. Foi imposto que o polígono de Thiessen<br />

não abrangesse uma área superior à de um círculo<br />

com 5000 metros de raio (LNEC,1999).<br />

Para determinadas áreas não se possuía a<br />

caracterização do parâmetro D, pelo que se optou<br />

caracterizar este parâmetro a partir de um conjunto<br />

de procedimentos baseados na geologia e na<br />

morfologia. O cálculo do índice de vulnerabilidade<br />

só é conseguido com segurança nos locais e para<br />

os tempos em que existe informação sobre<br />

a profundidade do topo do aquífero, pelo que<br />

se indicam estas áreas na carta final (figura 8)<br />

através de um sombreado.<br />

É de salientar que na elaboração daquelas cartas<br />

a menor escala utilizada para um dos parâmetros<br />

foi 1:1.000.000, pelo que o pormenor desta carta<br />

é o equivalente a esta escala, não podendo por<br />

conseguinte ser utilizada para qualquer delimitação<br />

de áreas com força de lei em termos<br />

de ordenamento de território.<br />

Método DRASTIC<br />

Este método baseia-se em características<br />

hidrogeológicas, morfológicas e outras formas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!