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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Inventário Territorial – Padrões de Ocupação do Solo 12<br />

10.1.1 Introdução<br />

A aplicação de um modelo de desenvolvimento<br />

territorial à AML, teve por base a identificação e<br />

avaliação de um conjunto de realidades urbanísticas,<br />

que interessam ao processo de desenvolvimento<br />

e que decorrem dos tipos dominantes de ocupação<br />

do solo e dos seus processos de transformação.<br />

A disponibilidade de imagens aéreas<br />

ortorectificadas e geograficamente referenciadas<br />

permitiu desenvolver uma metodologia de análise<br />

de acordo com critérios e processos decorrentes<br />

de fotointerpretação.<br />

Dispunha-se assim para o ano de 1995 (CNIG,<br />

CELPA e DGF à escala 1:40 000) de uma cobertura<br />

aerofotográfica de filme infravermelho,<br />

ortorectificado à carta militar 1:25 000.<br />

As fotografias foram analisadas de forma detalhada<br />

tendo permitido a identificação de um conjunto<br />

de padrões dominantes que decorrem das<br />

características diversas dos fenómenos de ocupação<br />

do solo na AML e foram aplicadas aos concelhos<br />

da AML e ainda aos concelhos de Benavente,<br />

Alenquer, Sobral de Monte Agraço e Arruda<br />

dos Vinhos no sentido de dar coerência global<br />

ao sistema territorial de análise e fundamentar<br />

a proposta.<br />

Distinguem-se os usos urbanos, que decorrem<br />

do edificado, os usos não edificados na área de<br />

influência do urbano, os usos industriais, os grandes<br />

equipamentos e áreas desportivas, os núcleos<br />

ou áreas edificadas em espaço rural ou agro-<br />

-florestal e os usos que decorrem das práticas<br />

de exploração agrícola ou florestal do solo, assim<br />

como os usos ligados às áreas naturais, húmidas,<br />

sapais ou silvestres.<br />

10.1.2 Padrões e suas Características Dominantes<br />

A fotointerpretação incide sobre uma realidade<br />

extremamente complexa, pelo que se torna<br />

necessário proceder a agregações e simplificações<br />

ao modelo de acordo com os objectivos de análise.<br />

Definiram-se os seguintes padrões de ocupação<br />

dominante do solo que passamos a descrever<br />

nas suas características mais importantes:<br />

10.1.3 Áreas Edificadas Consolidadas<br />

Correspondem aos territórios que possuem uma<br />

estrutura urbana consolidada, assente numa rede<br />

viária ordenada e hierarquizada numa ocupação<br />

densa do espaço, com edifícios destinados aos<br />

diferentes usos mas construídos em altura e com<br />

um padrão relativamente homogéneo que configura<br />

a cidade tradicional, o espaço urbano compacto<br />

ainda que ordenado e estruturado.<br />

Corresponde este padrão ao núcleo central<br />

da cidade de Lisboa, aos eixos urbanos de Lisboa-<br />

-Cascais e Lisboa-Sintra de forma relativamente<br />

contínua e na margem sul aos núcleos centrais das<br />

áreas urbanas dos concelhos que integram o arco.<br />

ribeirinho, ainda que de forma fragmentada<br />

não constituindo um contínuo urbano, compacto<br />

e consolidado como é o da margem norte.<br />

Fora destas principais áreas ocorrem núcleos<br />

de edificação consolidada, em Setúbal e ao longo<br />

do eixo marginal do Tejo, desde Sacavém<br />

a Vila Franca de Xira.<br />

Este padrão ocupa cerca de 5% do território<br />

metropolitano (incluindo os concelhos envolventes).

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