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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 188<br />

Para o efeito, foi solicitada informação às várias<br />

entidades envolvidas no licenciamento das unidades<br />

industriais (DRA-<strong>LVT</strong>, Direcção Regional de Pecuária<br />

e Direcção Regional da Agricultura Ribatejo<br />

e Oeste), das quais, como já referido, não se obteve<br />

uma resposta muito positiva. Foram também<br />

consultados diversos estudos efectuados para a<br />

Região em análise, de onde foram retiradas algumas<br />

informações com interesse para o presente estudo.<br />

Em carta à escala 1:100 000, foram localizadas<br />

as zonas industriais e também algumas indústrias<br />

individualizadas.<br />

Águas residuais industriais<br />

A perigosidade das emissões varia com a tipologia<br />

da indústria, matérias primas usadas, processos<br />

de fabrico, produtos fabricados ou substâncias<br />

produzidas, visto estarem envolvidos componentes<br />

que afectam de forma distinta os ecossistemas.<br />

A Região abrangida pela AML é uma área bastante<br />

industrializada, das mais industrializadas do País,<br />

onde estão representados praticamente todos<br />

os tipos de indústria.<br />

A caracterização industrial dos Concelhos (número<br />

e tipo de indústrias segundo a CAE-REV.2, em 1995<br />

– Indústria Transformadora) que se apresenta,<br />

foi efectuada com base nos dados, metodologia<br />

e pressupostos do Plano de Bacia Hidrográfica<br />

do Rio Tejo (resultados provisórios), em informação<br />

enviada pela DRE-<strong>LVT</strong> (referente à exploração<br />

de massas minerais) e com informação recebida<br />

da DGPA 8dados relativos à Indústria<br />

Transformadora ligada ao sector da Pesca).<br />

Chama-se a atenção para o facto de os dados<br />

relativos aos Concelhos de Mafra e de Setúbal<br />

serem dados parciais, uma vez que dizem respeito<br />

apenas às industrias situadas na bacia hidrográfica<br />

do Rio Tejo. Não foi possível obter os restantes<br />

dados, pois os Planos de Bacia das Ribeiras do Oeste<br />

e do Rio Sado não estão ainda suficientemente<br />

desenvolvidos.<br />

Verifica-se que os Concelhos mais fortemente<br />

industrializados são os de Lisboa, Sintra, Loures,<br />

Amadora, Cascais, Almada, Seixal e Setúbal.<br />

Em termos de actividade industrial verifica-se serem<br />

os sectores da Indústria Têxtil, das Indústrias<br />

de Pasta de Papel e Cartão e seus artigos<br />

(Edição e Impressão), das Indústrias Metalúrgicas<br />

de Base e dos Produtos Metálicos e das Indústrias<br />

Transformadoras não especificadas, os mais<br />

fortemente implantados.<br />

As Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco,<br />

as Indústrias da Madeira e da Cortiça e suas obras,<br />

a Fabricação de Outros Produtos Minerais<br />

Não Metálicos, a Fabricação de Máquinas<br />

e de Equipamentos (não especificada) e a Fabricação<br />

de Equipamento Eléctrico e de Óptica, assumem<br />

também um lugar de importância na Região<br />

em estudo.<br />

A Indústria do Couro e dos Produtos do Couro<br />

e a Fabricação de Artigos de Borracha e de Matérias<br />

Plásticas têm pouca expressão na Região em estudo,<br />

embora tenham grande representatividade<br />

nos Concelhos de Lisboa, Sintra e Amadora,<br />

relativamente ao primeiro conjunto de indústrias,<br />

e nos Concelhos de Lisboa, Sintra e Loures,<br />

relativamente ao segundo conjunto.<br />

Relativamente à Exploração de Massas Minerais<br />

na Área Metropolitana de Lisboa, segundo<br />

a informação recebida da DRE-LTV (referente<br />

a dados de 1998), existem 148 pedreiras licenciadas<br />

e produz-se um total de 16 518 477 toneladas<br />

de massas minerais não metálicas. Os materiais<br />

mais produzidos são: o calcário para a construção<br />

civil e obras públicas (8 046 852 toneladas, com<br />

especial destaque para o concelho de Sesimbra);<br />

o calcário e marga para a indústria do cimento e cal<br />

(4 601 524 toneladas nos concelhos de Setúbal e<br />

Vila Franca de Xira) e areia comum (2 651 675<br />

toneladas, especial destaque para o concelho do<br />

Seixal).<br />

Apresenta-se em seguida uma listagem quantificada<br />

das massas minerais exploradas por concelho,<br />

de acordo com o período e fonte referidos.<br />

Refira-se, ainda, que embora os dados apresentados<br />

sejam referentes ao ano de 1998, a DRE-<strong>LVT</strong> garante<br />

que, no ano de 1999, não houve uma diminuição<br />

dos valores e que eles tendem a manter-se.<br />

No Quadro 1.5-1, apresenta-se o número, total<br />

e discriminado por CAE, de empresas por Concelho.<br />

Apresenta-se também o peso relativo da indústria<br />

por Concelho, por CAE e o total para a AML.<br />

Relativamente às infra-estruturas de saneamento<br />

verifica-se que, na sua maioria, as áreas industriais<br />

possuem as infra-estruturas mínimas,<br />

nomeadamente redes de água e de drenagem<br />

de esgotos. Na maioria dos casos, a água<br />

é fornecida pela rede pública e os esgotos estão<br />

ligados às redes municipais. Refira-se no entanto

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