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Valores Naturais - CCDR-LVT

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PROT-AML Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Poluição Hídrica 269<br />

de catástrofe (incêndio, sismo, cheias) e atribui<br />

tarefas e responsabilidades às diferentes entidades<br />

coordenadas a nível nacional (GNR, PSP, Serviço<br />

Nacional de Bombeiros, etc).<br />

Coordenadas pelo SNPC existem as Delegações<br />

Distritais de Protecção Civil, as quais, em acções<br />

integradas em Planos Distritais de Protecção Civil,<br />

actuam ao nível distrital. A actuação destas<br />

Delegações está na dependência do Governador<br />

Civil.<br />

A nível municipal existem os Serviços Municipais<br />

de Protecção Civil, dependentes dos Presidentes<br />

das Câmaras Municipais, que, embora<br />

institucionalmente independentes do Serviço<br />

Nacional de Protecção Civil, na prática funcionam<br />

com alguma articulação com este Serviço e com<br />

as suas Delegações Distritais.<br />

Os municípios actuam, em caso de catástrofe,<br />

de acordo com o seu Plano Municipal<br />

de Emergência e Protecção Civil, documento<br />

este já existente em dezasseis dos dezoito concelhos<br />

da Área Metropolitana de Lisboa.<br />

Planos de emergência para garantia do saneamento<br />

básico em caso de catástrofe<br />

Actualmente não existe, a nível nacional<br />

ou regional, qualquer plano de emergência<br />

contemplando a garantia dos serviços mínimos<br />

de Saneamento Básico às populações em caso<br />

de catástrofe.<br />

O Serviço Nacional de Protecção Civil está<br />

a desenvolver um projecto, designado “Estudo<br />

do Risco Sísmico para a Área Metropolitana de<br />

Lisboa e concelhos limítrofes“, com a colaboração<br />

do Instituto de Engenharia de Estruturas, Território<br />

e Construção (IST), do Instituto das Ciências<br />

da Terra e Espaço (FCUL), do Centro de Estudos<br />

Geográficos da Universidade de Lisboa<br />

e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.<br />

Este Estudo, que foi iniciado em Outubro de 1998,<br />

e engloba um conjunto de 25 concelhos (nos quais<br />

se incluem os dezoito concelhos da Área<br />

Metropolitana de Lisboa), tem os seguintes<br />

objectivos essenciais:<br />

– Aquisição de um conhecimento pormenorizado<br />

do risco sísmico;<br />

– Estudo dos riscos e vulnerabilidades existentes<br />

na área abrangida;<br />

– Elaboração de um plano de emergência<br />

para a Área Metropolitana de Lisboa.<br />

Dentro das acções previstas no estudo destaca-se,<br />

pela sua importância na problemática em análise,<br />

a “Identificação e Caracterização de Elementos<br />

em Risco“. Nesta acção inclui-se a identificação<br />

dos orgãos de Saneamento Básico afectáveis<br />

em situação de sismo.<br />

Em face da abrangência dos objectivos do estudo<br />

em análise, prevê-se que este possa constituir<br />

as bases para a elaboração de um plano<br />

de emergência que preveja os meios e abranja<br />

as medidas necessárias à garantia dos serviços<br />

mínimos de Saneamento Básico na Área<br />

Metropolitana de Lisboa, em situação de risco.<br />

A EPAL criou uma Comissão Técnica que foi<br />

encarregue de um estudo e da elaboração<br />

de um plano de emergência destinado a garantir<br />

o funcionamento do seu Sistema, em situação<br />

de catástrofe. Em face da dimensão e importância<br />

do Sistema de Abastecimento de Água da EPAL,<br />

este futuro plano de emergência assumirá uma<br />

grande importância no contexto da garantia do<br />

abastecimento de água, em situação de catástrofe,<br />

a uma grande parcela da Área Metropolitana<br />

de Lisboa. Esta importância virá, ainda, acrescida<br />

com o eventual reforço do abastecimento de água<br />

à margem Sul, a partir da margem Norte.<br />

Plano de Emergência<br />

em Situação de Cheias<br />

A previsão de cheias, sobretudo as cheias de longa<br />

duração, e a protecção das populações contra os<br />

seus efeitos têm vindo a ser garantidas através de<br />

uma actuação concertada entre o Serviço Nacional<br />

de Protecção Civil, o INAG, o Instituto Nacional<br />

de Meteorologia e Geofísica e a EDP. Para este<br />

efeito foi estabelecido um protocolo entre estas<br />

entidades, designado por Protocolo de Previsão<br />

e Prevenção de Cheias para a Bacia do Tejo.<br />

Neste protocolo é estabelecido o envio ao Centro<br />

de Previsão de Cheias na Bacia do Tejo – o qual<br />

entra em funções permanentes sempre que se prevê<br />

a eventualidade de cheia, da seguinte informação:<br />

– A previsão do tempo, para os próximos quatro<br />

dias, fornecida diariamente pelo INMG;<br />

– Informação permanente sobre as descargas<br />

das barragens, fornecida pela EDP.

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