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continuada - ABENFO-Nacional

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subversão da lógica do campo obstétrico que desde meados do século XX, com o processode hospitalização do parto, tornou‐se rico em conhecimentos biomédicos, constituindo osaber‐fazer masculino 3 . Neste contexto, com as reivindicações por uma assistência aoparto e nascimento que contemplasse os direitos da mulher, sua liberdade de decisão eseu direito de escolha, floresceram os movimentos pela humanização 1,2 . No final da décadade 90, essa expressão começou a ser associada à uma atenção que reconhece os direitosde cidadania, o direito à tecnologia apropriada e que considera as intersubjetividades darelação. No Brasil, concomitante com os movimentos mundiais de humanização,percebemos que a partir do final dos anos 90, as enfermeiras começaram a ganhar poder eautonomia no campo obstétrico brasileiro e, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo,tiveram condições de lutar pela ocupação dos espaços durante a implantação de práticashumanizadas no campo obstétrico 1,2 . Diante do exposto, este estudo tem como objetivoapresentar as estratégias utilizadas pelos gestores públicos para a implantação das práticashumanizadas no município do Rio de Janeiro. Metodologia: Trata‐se de um estudoqualitativo de natureza histórico‐social que utilizou como método a história oral e análisedos documentos escritos. Esta pesquisa está inserida no projeto intitulado “O processo dehumanização da assistência ao parto e nascimento: a participação da enfermeira nareconfiguração do campo obstétrico hospitalar” do Grupo de Pesquisas sobre Gênero,Poder e Violência na Saúde e na Enfermagem da Faculdade de Enfermagem daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Como recorte temporal foi definido operíodo de 1994 à 2004. O recorte inicial deve‐se a inserção das enfermeiras obstétricas naassistência ao parto da maternidade Leila Diniz e, o ano de 2004 foi escolhido como recortefinal devido à inauguração da primeira Casa de Parto do Rio de Janeiro. Resultados: Aolongo da década de 1990, as políticas públicas de atenção à saúde da mulher passaram porum processo de reformulação, que resultou na publicação de documentos erecomendações sobre as tecnologias adequadas para o parto e nascimento pelaOrganização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS). Foram desenvolvidosISBN: 978-85-63901-04-0

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