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continuada - ABENFO-Nacional

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lesão de artérias e nervos adjacentes, sendo punção de veia jugular interna deresponsabilidade exclusiva do profissional médico. Referindo‐se ao tempo de permanência,consta‐se um valor mediano de 14,45 dias de permanência do PICC, com valor mínimo demenos de um dia e valor máximo de 83 dias. A recomendação do CDC (Center for DiseaseControl and Prevention) é que o tempo de permanência do PICC pode ser em média de oitosemanas. ² Em relação aos motivos de retirada do PICC foram avaliados: término dotratamento, obstrução, sinais flogísticos relacionados à localização central, rupturaexternamente do cateter, sinais flogísticos relacionados à localização periférica, óbito,hemocultura positiva para fungos, transferidos da UTIN com PICC e exteriorizaçãoacidental, sendo o término do tratamento (44,54%), obstrução (13,45%) e sinais flogísticosrelacionados à localização central (10,09%) as maiores causas para a retirada do PICC. Valesalientar que, devido ao muito baixo peso, os RNs têm vasos sanguíneos venosos muitodelgados. Torna‐se necessário que o cateter tenha um diâmetro muito pequeno para quepossa percorrer todo o trajeto venoso de forma fluida, com o mínimo de riscos de rupturainterna dos vasos. Sabe‐se que complicações como falso trajeto, ruptura de vasos centraise câmara cardíaca com o desenvolvimento de tamponamento cardíaco, fístula broncovascularsão algumas complicações decorrentes da inserção do cateter que sãominimizadas pela utilização, em neonatologia, de um cateter de silicone, 1,9 french. 5 Paraevitar tais complicações, é necessário, ainda, que se faça a mensuração do caminho apercorrer com o cateter, para que seja introduzido apenas o comprimento necessário paradeixar a ponta do PICC na porção inferior da veia cava superior, se inserido nos membrossuperiores, cabeça e pescoço e na porção superior da veia cava inferior, se inserido pelosmembros inferiores. Com esse procedimento, evita‐se que o cateter fique dentro do átrioou ventrículo sendo arremessado contra a parede cardíaca, pelo fluxo de sangue, evitandoarritmias cardíacas. Caso ocorra o contrário, dificuldade de progressão do cateter na alturada subclávia ou tórax, deve‐se não forçar a sua passagem, pois essa manobra podeprovocar lesões de vasos centrais ou câmara cardíaca, levando ao aparecimento dasISBN: 978-85-63901-04-0

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