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continuada - ABENFO-Nacional

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alojamento conjunto de um hospital do Sul do Brasil. Os sujeitos do estudo foramprofissionais da equipe de enfermagem, totalizando 34 profissionais da equipe deenfermagem e 5 fonoaudiólogas. A metodologia adotada incluiu a realização de encontroscom os referidos profissionais visando a sensibilização e capacitação em relação àconteúdos sobre a definição, importância, objetivo, procedimento técnico e a indicação aoteste da orelhinha. Foram respeitados os princípios éticos, garantindo o anonimato dosparticipantes. Resultados: Em maio de 2008, quando o Teste de Avaliação de EmissõesOtoacústicas em recém‐nascidos (Teste da Orelhinha) já era uma rotina no AlojamentoConjunto daquele Hospital e Maternidade, percebíamos na equipe de enfermagem umaindiferença e pouca valorização quanto às condições adequadas para a realização do teste,o que se evidenciava por frequentes interrupções durante o procedimento de avaliaçãodos bebês, ruídos, solicitação da sala para realização de outros procedimentos, comocoleta de sangue para laboratório, banho de bebê, desinfecção da sala. Estas e outrasatitudes revelavam que qualquer procedimento era considerado mais importante que oTeste da Orelhinha. Várias eram as orientações compartilhadas com os pais e familiares,dentre elas: cuidados gerais com o recém nascido, detalhes sobre a amamentação, zelocom o coto umbilical, vacinação, teste do pezinho. No entanto, não eram fornecidasinformações adicionais a respeito do teste da orelhinha, corroborando com os fatosanteriormente relatados. No início, parecia haver uma certa disputa de espaço, como sealguém estivesse usando o local destinado à enfermagem para realizar um exame depouca relevância no bebê. A experiência do dia‐a‐dia e, em especial, as argumentações dafonoaudióloga responsável por realizar o teste, nos fez perceber o desconhecimento daequipe de enfermagem quanto à importância e relevância deste diagnóstico precoce paraa prevenção de sequelas provenientes de déficit auditivo. Refletimos sobre essa situaçãoamplamente vivenciada na prática e percebemos o déficit de conhecimentos e aconseqüente falta de sensibilização da equipe de enfermagem sobre a importância darealização do referido teste. Após este primeiro momento de constatação e reflexão doISBN: 978-85-63901-04-0

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