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continuada - ABENFO-Nacional

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um predomínio de bebês prematuros. Entre as causas perinatais de mortalidade infantil,61,4% estão associadas com a prematuridade, como síndrome de sofrimento respiratório,hipóxia e outros problemas respiratórios. Desta forma, a prematuridade tem um papelimportante nos óbitos infantis, fazendo com que seu controle possibilite potencialmenteuma redução desta mortalidade. 3 A prematuridade pode estar associada significativamentecom baixo peso materno pré‐gestacional e com extremos precoces de idade materna 3 .Neste estudo esta realidade não foi evidenciada, dos 15 (quinze) bebês prematuros,somente 03(20%) eram filhos de mães adolescentes com idade de 12 a 15anos e 80% dosprematuros constituíam filhos de mães adolescentes com idade superior a quinze anos.Quanto às condições de nascimento do bebê, foi correlacionado o APGAR baixo com faixaetária materna. A avaliação da vitalidade do RN imediatamente após o parto tem sido feitaatravés dos escores numéricos sistematizados por APGAR, que correspondem às estruturasdo tronco cerebral responsáveis pelo sistema cardiorrespiratório 4 . Evidenciou‐se um totalde oito mães adolescentes com filhos que nasceram com APGAR entre 1 e 5, no primeiro eno quinto minuto. Dentre estas oito mães, sete (87,5%) tinham entre 16 e 18 anos, eapenas uma (12,5%) mãe possuía idade entre 12 a 15 anos. Em relação ao peso aonascimento, há um quantitativo maior de bebês com peso acima de 2500g ao nascimento,e os considerados baixo peso, correspondem às mães com idade superior a 16 anos.Quanto ao destino na alta da Unidade, a maioria dos bebês vai para residência. Este dadopode indicar a qualidade da assistência do campo da pesquisa, através da redução decomplicações do recém‐nascido, tempo de internação reduzido e a possibilidade de sair daUnidade e ir direto para o domicílio. Conclusão: Há alguns pressupostos acerca damaternidade na adolescência, alguns autores identificam a gestação nesta faixa etáriacomo fator de risco para prematuridade, tratando‐a como acontecimento indesejado pelaadolescente, o que gera descuido com o bebê, colocando‐o em situações de risco desde opré‐natal, culminando com hospitalizações do recém‐nascido logo após o nascimento 5 .Entretanto, outros estudiosos têm uma visão diferenciada sobre a gravidez naISBN: 978-85-63901-04-0

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