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continuada - ABENFO-Nacional

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manuseio mínimo, limitação da dor e do estresse dos recém‐nascidos tornou‐se questãode qualidade da assistência. A utilização do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)tornou‐se um diferencial nas unidades neonatais, entre suas vantagens destacam‐se apreservação da rede venosa periférica, diminuição do número de dissecções venosas,menor manipulação, diminuição do estresse e dor, menor risco de infecção em relação aosoutros dispositivos centrais e elevada relação custo‐benefício em comparação aos outrosdispositivos 1,2,5 . Objetivo: Descrever a utilização do PICC na Unidade Neonatal daMaternidade Escola da UFRJ em relação ao perfil dos recém‐nascidos que utilizam odispositivo, tempo de permanência, dificuldades e motivos de remoção. Metodologia:Estudo de coorte utilizando o banco de dados criado após a implementação do protocolode PICC na unidade. Foram definidos como sujeitos do estudo as crianças internadas noperíodo de junho de 2009 a junho de 2010 que fizeram uso do PICC, foram levantadosdados relativos ao perfil epidemiológico dos envolvidos, tempo de permanência e motivospara remoção. Os dados de freqüência e média foram extraídos utilizando‐se o softwareEpi‐info versão 3.2. Resultados: No período delimitado pelo estudo houve a implantaçãode 98 cateteres epicutâneos na unidade. Do grupo 25,7% pesavam menos que 1000gramas, 28% tinham entre 1000 e 1500g, 15,8% entre 1500 e 2000g e 30,5% pesavam maisde 2000g. 44% dos recém‐nascidos tinham idade gestacional (IG) menor que 32 semanas,34,5% tinham IG entre 32 e 37s e 21,5% IG maior que 37s. Do total dos casos, em 14,3%houve relato de dificuldades para a implantação, sendo de venopunção ou progressão. Emrelação ao tempo médio de permanência, 35,2% dos recém‐nascidos permaneceram com oPICC por um período menor do que 7 dias (em média 5‐7 dias), 40,9% tiveram um tempode permanência entre 7 e 14 dias, 21,1% entre 15 e 30 dias e apenas 2,8% permaneceramcom o cateter por mais de 30 dias. Os motivos para a retirada do PICC foram: 55,7%eletivamente por fim de indicação; 12,8% por sepse ou suspeita de infecção associada aocateter; 10% por flebite; 5,7% por fratura ou rompimento do cateter; 5,7% dos RNsobitaram; 4,3% por obstrução; 4,3% por exteriorização e em 1,5% dos casos houveISBN: 978-85-63901-04-0

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