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continuada - ABENFO-Nacional

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O tempo médio de permanência hospitalar foi de 15 dias, com um tempo mínimode um dia e o máximo de internação de 113 dias. O longo período de internação justificasepelos aspectos relacionados com a morbidade, necessidade de cuidados especializados,alimentação e o controle de ganho de peso 22 . Estudos realizados no Rio de Janeiro e PortoAlegre 23 24 encontraram uma média de 20 dias, ou seja, valores próximos aos encontradosneste estudo.Sobre o histórico das mães dos recém‐nascidos, observamos prevalência da doençahipertensiva específica da gestação (DHEG), com 26% das admissões, seguido de 13% deinfecção do trato urinário. Estudo realizado em uma maternidade de Recife, no ano de2006 demonstrou a DHEG como ocorrência obstétrica prevalente, e a infecção do tratourinário em terceiro lugar 25 , apresentando equivalência com o referido estudo.As altas taxas de DHEG e infecção urinária são diretamente proporcionais às taxaselevadas de bebês prematuros e portadores de distúrbios respiratórios, já que a infecçãourinária leva ao parto prematuro, assim como a DHEG, por disfunções placentárias,acarreta o mesmo.Dos 119 recém‐nascidos, a maioria deles, 77 (65%) teve alta hospitalar e apenas 7(6%) foram a óbito. Embora os avanços da neonatologia nos últimos 50 anos tenhampermitido a sobrevida dos prematuros extremos, cerca de 75% das mortes perinatais eneonatais ainda decorrem da prematuridade 26,27 .CONCLUSÃOEste estudo abordou um recorte do perfil dos recém‐nascidos assistidos em umaunidade de terapia intensiva neonatal do Estado do Rio de Janeiro.Apesar dos avanços tecnológicos a prematuridade continua sendo a principal causade mortalidade e morbidade neonatal, já que o prematuro apresenta diversas alteraçõesque irão interferir em sua adaptação à vida extra‐uterina. Embora a prematuridadeISBN: 978-85-63901-04-0

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